Empresário acusado de comprar área de terra ilegal em santarém
Área vendida ilegalmente e que pertence à Associação do Bairro da Floresta
Os moradores do bairro da Floresta, em Santarém, são obrigados a conviver com lixo nas ruas, por falta de coleta regular; sem contar a iluminação pública quase inexistente, por conta das luminárias dos postes queimadas, ruas quase intrafegáveis e falta de saneamento básico, não esperavam que algo inusitado fosse acontecer, mas aconteceu: Eles nem sonhavam que um dia pudesse acontecer do campo que pertence à comunidade fosse vendido a um empresário, mas foi o que aconteceu.
Segundo informações, um empresário do ramo imobiliário teria adquirido por uma certa quantia, que alguns afirmam ter sido 150 mil reais- outros apostam que foi um valor muito mais alto- nada menos que o campo de futebol que pertence aos moradores do bairro da Floresta, em Santarém. O Prefeito da época, Ronaldo Campos, doou o terreno para o lazer da comunidade.
O campo que antes pertencia à Sociedade Esportiva Floresta, não se sabe porque hoje, pertence ao patrimônio do referido empresário, que pretende construir no local um condomínio fechado. Segundo os moradores que procuraram nossa equipe para formular a denúncia, o empresário negociou a compra do campo de futebol direto com quatro irmãos e dois ex-atletas do clube de futebol do bairro, Sociedade Esportiva Floresta. Dois dos quatro irmãos estariam agora morando em Rurópolis.
Pior de tudo, é que uma das primeiras medidas do novo proprietário foi murar o terreno, prejudicando famílias que moravam na área atrás do imóvel, e que são obrigadas a fazer verdadeiros malabarismos pulando cercas e até o muro para poder entrar e sair de suas casas. O empresário não só comprou ilegalmente o campo de futebol da comunidade, pois não mostrou documentos de posse, como também proibiu muitas famílias no direito de ir e vir.
Diante de inúmeros problemas, estivemos em contato com o presidente da Associação de Moradores do Bairro da Floresta, Vicente Pinto de Lira, que nos deu a seguinte explicação. “Existem muitos problemas, entre eles a falta de documentação de muitos lotes de terras no bairro, além de problemas de saúde, porque o Centro de Saúde funciona de maneira precária”, informou o presidente da Associação de Moradores
