Atos de selvageria e barbárie nas Escolas, envolvendo brigas de
alunos contra alunos e também contra professores, com filmagem e
postagem na Internet, é um fenômeno recente, mas é, também uma prova de
que um novo modelo educacional precisa ser repensada e sugerido por
pesquisadores da área da educação, mas que também envolva outros
profissionais de áreas meio não diretamente relacionadas ao problema,
como assistentes sociais, sociólogos, antropólogos, psicólogos,
psiquiatras, e quem mais desejar em torno dessa ampla discussão que
ultrapassou as questões meramente pedagógicas e passaram a envolver
outros componentes como o consumo de drogas, a prostituição
infanto-juvenil, o consumo de álcool – uma droga lícita, porém,
prejudicial, o uso do cigarro, ou seja, problemas extra-muros do espaço
acadêmico mas que diretamente também se apresentam em sala de aula, em
forma de violência cada vez mais exagerada. Segundo pesquisa, pelo menos
metade dos professores declarou ter sido vítima de algum tipo de
agressão física ou psicológica, apenas no Estado de São Paulo. Imaginem
se essa pesquisa fosse feita a nível nacional!