sexta-feira, 3 de maio de 2013

Porcaria contamina Lago

Denúncia – rede de esgoto lança coliformes fecais do lago do Mapiri

Água do esgoto está sendo despejada no lago do Mapiri, sem tratamento

Água do esgoto está sendo despejada no lago do Mapiri, sem tratamento
Água do esgoto está sendo despejada no lago do Mapiri, sem tratamento
Uma junção de esgotos no final da Rua 24 de Outubro, no bairro do Mapiri, em Santarém, Oeste do Pará, está tirando o sossego de moradores das proximidades. Água sanitária, fezes humanas, entre outros dejetos são lançados todos os dias nas águas do Lago do Mapiri, o que provoca um odor insuportável, segundo os comunitários.
Quem trafega no final da Rua 24 de Outubro constata a situação de abandono da rede de esgoto e da falta de reparos e manutenção na via que interliga vários bairros das redondezas. Coliformes fecais de inúmeras fossas são lançados diretamente no Lago do Mapiri. Preocupados com a situação, os moradores das proximidades cobram ações por parte do órgão administrativo de Santarém.
Além do Mapiri, outros pontos da frente de Santarém também são afetados com o despejo de esgotos diretamente nos rios Tapajós e Amazonas. Próximo ao Terminal fluvial Turístico (TFT), dezenas de esgotos lançam milhares de litros de água poluída diretamente no rio Tapajós.
PESQUISA: Diante da situação, uma pesquisa realizada pelo Laboratório de Biologia Ambiental da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) no final de 2011 investigou a qualidade da água de alguns rios da região, entre eles, o rio Tapajós, rio brasileiro que possui nascente no estado de Mato Grosso e banha parte do estado do Pará.
Santarém, um dos municípios banhados pelo Tapajós, sofre com a qualidade das águas que são poluídas por esgotos. Ao chegar à cidade é possível constatar facilmente o lançamento de sujeira direto no rio, por isso o laboratório se motivou a conhecer a interferência desses esgotos e realizou coletas de dados nas margens e ao meio para análises.