sexta-feira, 28 de junho de 2013

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Homossexuais de santarém repudiam declarações de pastor

Ewerton dos Santos, do GHS de Santarém, mostra revolta da classe

Ewerton Luís Reis dos Santos
Ewerton Luís Reis dos Santos
As declarações do pastor e Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, em Brasília, Marco Feliciano (PSC/SP), sobre “cura gay” e frases homofóbicas repercutiu junto a entidades homoafetivas de Santarém. O Grupo Homoafetivo de Santarém (GHS) repudiou as declarações do pastor Marco Feliciano, mas foi enfático ao afirmar que não é contra a Igreja Evangélica. Em abril deste ano, além de ter sido acusado de homofobia e racismo, Feliciano semeou polêmicas no Congresso Nacional, onde também defendeu o projeto da “cura gay”, após afirmar que a AIDS é “câncer gay”.
Para o vice-presidente do GHS, Ewerton Luís Reis dos Santos, no seu ponto de vista, por ser líder de uma Associação e Organização Não Governamental (ONG) e de ser um lutador pelos Direitos Humanos, acredita que Feliciano deveria pregar algo a favor das classes menos favorecidas como os índios, negros, homossexuais, mulheres vítimas de agressão dos maridos, crianças e adolescentes e não uma luta contra gays numa forma de chamar atenção da mídia.
Assim como a comunidade evangélica é muito grande, segundo Ewerton Luís, a não evangélica também e, que por conta disso, o Pastor aproveita o tema, considerado difícil de ser abordado, por uma questão religiosa, por causa da Igreja Evangélica declarar ser contra o casamento homoafetivo, para que possa ser beneficiado com status pessoais.
 “Quando alguém é presidente dos Direitos Humanos, deve lutar pelos direitos da humanidade. E quando se coloca um evangélico, que vai tomar isso apenas para o seu lado religioso e esquece dos outros, isso não é válido, ou seja, não está beneficiando o povo. O Marco Feliciano não me representa como presidente dos Direitos Humanos, principalmente por ser homofóbico e está propagando a homofobia”, aponta.
REPERCUSSÃO: De acordo com Ewerton Luís, o pastor Marco Feliciano está fazendo uma grande campanha que já ganhou proporção mundial, por conta de tentar criar um remédio para uma coisa que não existe. “Ser gay, homoafetivo ou lésbica não é uma doença, mas uma direção pessoal, então, você se define como se acha melhor e como se sente bem”, defende.
REPÚDIO: Ewerton Luís declara que o Brasil inteiro repudia as declarações do Pastor, principalmente por ter sido visto nas manifestações que ocorreram em várias cidades do País, muitas pessoas com cartazes reivindicando seus direitos LGBTs e totalmente contra Marco Feliciano.
Fonte: RG 15/O Impacto