Reunião na Câmara discute serviço ilegal de guinchos em Santarém
Vereador Paulo Gasolina e diretor do Detran, Carlos Mota, presentes na reunião
Vereadores e autoridades ligadas aos órgãos de segurança no trânsito em Santarém participaram de uma reunião na tarde desta quarta-feira, 05, na sala de Comissões da Câmara, onde debateram junto aos donos das empresas de remoção de veículos (guinchos) as denúncias que estão sendo veiculadas pela imprensa local diz respeito as ações e uso ilegal dos guinchos em operações no trânsito da cidade.Após a sessão desta quarta-feira, a Comissão de Transporte do Legislativo, liderada pelo vereador Paulo Gasolina, se reuniu com os representantes das empresas responsáveis pela remoção de transportes (guinchos) e ainda recebeu o projeto da classe de mototaxistas não credenciados.
Além do vereador Paulo Gasolina ( autor da proposta), estiveram presentes a comandante do Policiamento de Trânsito da Polícia Militar (Ptran), capitã Marnilza Moita; o gerente do DETRAN, delegado Carlos Mota e os proprietários de guinchos S. O. S Miléo, C. Pneus, Servicar, Bill Car e Tropical.
O gerente do DETRAN, Dr. Carlos Mota, comentou que hoje em Santarém existe uma frota de 35 mil motos e 40 mil veículos e, que a cobranças dos guinchos está na legalidade. Segundo ele, o código de leis de trânsito exige um teto máximo nesse serviço de R$ 107,00, dentro da área urbana ou R$ 107,00, mais R$ 0,70 por quilômetro na área fora da cidade, onde as empresas cadastradas chegaram a um acordo de R$ 80,00, pelo serviço cobrado.
Já a capitã Marnilza Moita disse que todo veiculo apreendido durante as blitz a partir do momento que estão sob custódia da PM, é de total responsabilidade do Estado, cabendo a ele chamar os guinchos cadastrados junto ao órgão fiscalizador.
Sobre as denúncias que se referem ao transporte de várias motos num mesmo guincho, a policial disse que é cobrado R$ 80,00, cada uma. “Isso é legal e não fere o código de leis de trânsito, pois se acontecer algum tipo de avaria durante esse transporte a empresa será responsabilizada”, garantiu.
Durante a reunião, houve a decisão de que vai ser elaborado um estudo entre as empresas de guinchos e órgãos fiscalizadores de trânsito para que haja um rodízio nesse serviço e que todos possam trabalhar na igualdade.
Fonte: RG 15/O Impacto

