Fiscal culpa superintendência pelos problemas no MTE
Carlos Matos afirma que Superintendência do Trabalho está paralizada em Belém
Problemas relacionados ao Seguro
Desemprego e ao pedido do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
de milhares de trabalhadores viraram motivo de insatisfação por conta da
paralisação de alguns serviços na gerência do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE) em Santarém, Oeste do Pará.
O MTE informou que o motivo da
paralisação de alguns serviços se deu por conta da falta de adequação da
nova sede, situada na rodovia Curuá-Una, no bairro do Santíssimo. A
falta de ar refrigerado e de internet nos computadores são apontados por
funcionários do MTE como os principais motivos da falta de adequação da
nova sede.
O chefe de fiscalização da gerência do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Carlos Edilson Matos, afirma que
ainda não há previsão de quando a unidade de Santarém vai voltar ao
funcionamento normal, por conta da Superintendência de Belém ter
paralisado as atividades há mais de cinco meses.
Como a unidade de Santarém ainda depende
da Superintendência de Belém, segundo Carlos Edilson, as atividades
daqui só voltarão à normalidade quando a Superintendência na capital
voltar às atividades em sua totalidade. Porém, os serviços de
homologação continuam sendo feitos normalmente em Santarém.
“Estamos atendendo normalmente as
homologações justamente para que os trabalhadores não sejam
prejudicados. Existem vários trabalhadores em Santarém que não tem sua
categoria representada e são homologadas no Ministério do Trabalho. Por
isso fizemos um mutirão atendendo os trabalhadores mesmo sem ter
condições adequadas, mas foi exatamente para não atrasar essas
homologações”, justifica Carlos Edilson Matos.
Hoje, de acordo com Carlos Edilson, em
Santarém existem apenas dois auditores, porém, um está de férias e o
outro também vai sair com o mesmo beneficio. Ele adianta que no mês de
agosto será feito outro mutirão para fazer essas homologações.