sexta-feira, 25 de julho de 2014

SEGURANÇA EM ALTER DO CHÃO

SEGURANÇA PÚBLICA EM SANTARÉM É QUASE UMA QUIMERA: OAB CONSTATA QUE A UNIDADE POLICIAL DE ALTER DO CHÃO NÃO CUMPRE SUA FUNÇÃO INSTITUCIONAL

Na última quinta (18), o presidente Ubirajara Bentes Filho, quando participava da posse da Diretoria do Conselho Comunitário de Alter do Chão, recebeu denúncia de membros do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado do Pará (SINDIPOL) de que a unidade policial da Vila Balneária estava fechada às 20 horas, numa quinta-feira bastante movimentada de turistas e de moradores de Santarém em férias, deixando as pessoas e a comunidade desprotegidas. Ubirajara Bentes ficou indignado, enfatizando que desde o início da atual gestão vem denunciando o descaso com a segurança pública em Santarém e no Baixo Amazonas: “Segurança pública é um direito do cidadão que diz respeito à vida mas infelizmente o estado do Pará brinca de fazer segurança, ou seja, faz apenas propaganda. Não adianta construir unidades policiais se não tem efetivo, não tem recursos humanos”. Ubirajara Bentes lembrou aos membros do SINDIPOL que uma reunião que participou na sede da seccional do Pará, onde o secretário Luiz Fernandes “… mostrou números maravilhosos que logo foram desconstruídos pelos membros do sindicato, que descortinaram a verdade. Enquanto o secretário de Segurança afirmava que o índice de homicídios se reduzia a 3 ou 4 mortes em todo o estado, o SINDIPOL apresentou provas de que morriam entre 9 e 10 pessoas, só em Belém, isso no início do semestre”. Informações colhidas junto aos comunitários de Alter do Chão dão conta de que “é necessário marcar hora para fazer uma ocorrência policial”, o que é um absurdo enfatizou Ubirajara Filho. Para o presidente da subseção da OAB, que também visitou a sede do Conselho Tutelar de Alter do Chão e encontrou o órgão em pleno funcionamento, com os conselheiros cumprindo diligências e atendendo regularmente os moradores da comunidade, “os baixos números de violência no estado, apresentados pelo secretário de Segurança pública, coincidem com as delegacias fechadas, ou seja, não há índice porque simplesmente nem sempre há como se comunicar com a autoridade policial”.