Empresa Clean acusada de aplicar calote em funcionários em Santarém
Vereador Emir Aguiar fez a denúncia na Câmara Municipal, após ser procurado pelos funcionários da empresa
Emir Aguiar, vereador
Um grupo de funcionários da empresa
coletadora Clean Service, que atuou na gestão da ex-prefeita Maria do
Carmo Martins e, também, no início do governo de Alexandre Von, procurou
a Câmara Municipal de Santarém no início desta semana para denunciar o
calote cometido pela referida empresa. Desde que teve o contrato
rescindido após a posse da nova administração pública de Santarém, a
empresa Clean Service vem sendo alvo constante de denúncias de
ex-funcionários.
De acordo com o vereador Emir Aguiar (PR), a Clean Service recebeu R$ 635 mil do governo municipal, no entanto, não efetuou o pagamento dos funcionários dispensados. O Vereador informou à nossa reportagem, que o débito da empresa com os funcionários é de mais R$ 900 mil, porém, ainda falta ser repassado pela Prefeitura R$ 1.080 milhão.
Emir afirma que isso é grave e pediu para que o governo não repasse mais nenhum valor para a Clean sem que ela se comprometa a pagar os direitos trabalhistas dos funcionários. “Recebi um ofício em relação ao requerimento apresentado solicitando às Secretarias de Planejamento e Finanças para que compareçam à Câmara Municipal, para esclarecer sobre o artigo 9, da Lei de Responsabilidade Fiscal”, revelou o Vereador.
LICITAÇÃO: Em setembro de 2013, o juiz da 8ª Vara Cível de Santarém, Dr. Everaldo Pantoja, suspendeu a licitação de coleta de lixo no Município. A licitação na modalidade concorrência pública seria realizada no dia 3 de setembro pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), o que não aconteceu.
A nova licitação previa serviços de conservação de ruas, coleta de lixo domiciliar e hospitalar, além da coleta seletiva e drenagem de ruas. Porém, a empresa Clean Service entrou na Justiça pedindo que fosse retirado o item drenagem da licitação. O Juiz atendeu ao pedido e suspendeu a concorrência pública, além de mandar que a Prefeitura se manifestasse.
O prefeito Alexandre Von manteve a decisão alegando que o serviço é importante para aperfeiçoar a conservação de ruas no Município. Na época, o valor da nova licitação foi estimado em R$ 43,5 milhões para contrato de 24 meses.
No final do ano passado, um problema de ordem operacional impediu que toda a frota de veículos da concessionária do serviço de limpeza Clean Service estivesse nas ruas, resultando em um acúmulo de lixo em vários pontos da cidade. Após inúmeros problemas apresentados pela Clean, no primeiro trimestre deste ano, a empresa Terraplena assumiu os serviços de coleta de lixo na zona urbana de Santarém.
DÍVIDA – No inicio deste ano, o vereador Emir Aguiar denunciou na tribuna da Câmara que a Prefeitura de Santarém devia mais de R$ 2,6 milhões para a Clean. Na época, Emir disse que a Prefeitura deveria pagar a divida para depois exigir um bom serviço para o Município de Santarém.
A questão da licitação para que novas empresas pudessem concorrer também foi abordado pelo vereador Emir Aguiar. “Na época, a vaga para coletar lixo em Santarém estava sub judice, onde a Clean tinha um contrato até 2014. Então, aguardamos o desenrolar da questão que estava na Justiça”, garantiu.
Segundo Emir, no início deste ano, o Prefeito com rebeldia não queria pagar a empresa, que não coloca carro na rua porque não tinha como recuperar. “Eram poucos os carros que estavam coletando o lixo e ficavam nessa queda de braços e quem perdeu com isso foi a população de Santarém”, afirmou.
IMPASSE: O impasse entre a Clean Service e a Prefeitura de Santarém gerou inúmeros problemas no sistema de coleta de lixo em vários bairros da cidade, no início deste ano. Sacos plásticos, garrafas pet, latinhas de cerveja e refrigerante e materiais orgânicos foram amontoados por toda a parte, após a paralisação total da coleta de lixo. Quem trafegou por dezenas de ruas e nos arredores dos principais mercados de Santarém se deparou com enormes quantidades de lixo.
Por conta do grande acúmulo de lixo, grandes quantidades de urubus foram observados próximos a lixeiras e caçambas, em vários pontos de Santarém.
Na época, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEMINFRA) informou em nota, que diante da paralisação da coleta de lixo, pela concessionária Clean Service, o secretário Edílson Pimentel reuniu com o representante da empresa, cobrando as razões da paralisação do serviço. O secretário foi informado que uma operação bancária, entre a Clean e o Banco do Pará (BANPARÁ) não foi completada, o que teria sido o motivo da paralisação. O titular da SEMINFRA garantiu, na época, que acompanhou a transferência do valor destinado ao pagamento dos funcionários.
Fonte: RG 15/O Impacto
De acordo com o vereador Emir Aguiar (PR), a Clean Service recebeu R$ 635 mil do governo municipal, no entanto, não efetuou o pagamento dos funcionários dispensados. O Vereador informou à nossa reportagem, que o débito da empresa com os funcionários é de mais R$ 900 mil, porém, ainda falta ser repassado pela Prefeitura R$ 1.080 milhão.
Emir afirma que isso é grave e pediu para que o governo não repasse mais nenhum valor para a Clean sem que ela se comprometa a pagar os direitos trabalhistas dos funcionários. “Recebi um ofício em relação ao requerimento apresentado solicitando às Secretarias de Planejamento e Finanças para que compareçam à Câmara Municipal, para esclarecer sobre o artigo 9, da Lei de Responsabilidade Fiscal”, revelou o Vereador.
LICITAÇÃO: Em setembro de 2013, o juiz da 8ª Vara Cível de Santarém, Dr. Everaldo Pantoja, suspendeu a licitação de coleta de lixo no Município. A licitação na modalidade concorrência pública seria realizada no dia 3 de setembro pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), o que não aconteceu.
A nova licitação previa serviços de conservação de ruas, coleta de lixo domiciliar e hospitalar, além da coleta seletiva e drenagem de ruas. Porém, a empresa Clean Service entrou na Justiça pedindo que fosse retirado o item drenagem da licitação. O Juiz atendeu ao pedido e suspendeu a concorrência pública, além de mandar que a Prefeitura se manifestasse.
O prefeito Alexandre Von manteve a decisão alegando que o serviço é importante para aperfeiçoar a conservação de ruas no Município. Na época, o valor da nova licitação foi estimado em R$ 43,5 milhões para contrato de 24 meses.
No final do ano passado, um problema de ordem operacional impediu que toda a frota de veículos da concessionária do serviço de limpeza Clean Service estivesse nas ruas, resultando em um acúmulo de lixo em vários pontos da cidade. Após inúmeros problemas apresentados pela Clean, no primeiro trimestre deste ano, a empresa Terraplena assumiu os serviços de coleta de lixo na zona urbana de Santarém.
DÍVIDA – No inicio deste ano, o vereador Emir Aguiar denunciou na tribuna da Câmara que a Prefeitura de Santarém devia mais de R$ 2,6 milhões para a Clean. Na época, Emir disse que a Prefeitura deveria pagar a divida para depois exigir um bom serviço para o Município de Santarém.
A questão da licitação para que novas empresas pudessem concorrer também foi abordado pelo vereador Emir Aguiar. “Na época, a vaga para coletar lixo em Santarém estava sub judice, onde a Clean tinha um contrato até 2014. Então, aguardamos o desenrolar da questão que estava na Justiça”, garantiu.
Segundo Emir, no início deste ano, o Prefeito com rebeldia não queria pagar a empresa, que não coloca carro na rua porque não tinha como recuperar. “Eram poucos os carros que estavam coletando o lixo e ficavam nessa queda de braços e quem perdeu com isso foi a população de Santarém”, afirmou.
IMPASSE: O impasse entre a Clean Service e a Prefeitura de Santarém gerou inúmeros problemas no sistema de coleta de lixo em vários bairros da cidade, no início deste ano. Sacos plásticos, garrafas pet, latinhas de cerveja e refrigerante e materiais orgânicos foram amontoados por toda a parte, após a paralisação total da coleta de lixo. Quem trafegou por dezenas de ruas e nos arredores dos principais mercados de Santarém se deparou com enormes quantidades de lixo.
Por conta do grande acúmulo de lixo, grandes quantidades de urubus foram observados próximos a lixeiras e caçambas, em vários pontos de Santarém.
Na época, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEMINFRA) informou em nota, que diante da paralisação da coleta de lixo, pela concessionária Clean Service, o secretário Edílson Pimentel reuniu com o representante da empresa, cobrando as razões da paralisação do serviço. O secretário foi informado que uma operação bancária, entre a Clean e o Banco do Pará (BANPARÁ) não foi completada, o que teria sido o motivo da paralisação. O titular da SEMINFRA garantiu, na época, que acompanhou a transferência do valor destinado ao pagamento dos funcionários.
Fonte: RG 15/O Impacto
