No escritório, nas portarias do prédio residencial e comercial, um
taxista, na sala de espera de dentista e com o eletricista trocando umas
lâmpadas em casa.
Comentário unânime e desapaixonado sobre o debate da Record em todos os
lugares que andei e pessoas com quem conversei: cada vez que o
"recandidato" abria a boca no debate ele perdia mais dez mil votos.
A esta altura dos acontecimentos o único jeito para os marqueteiros
tucanos seria trancar o iracundo "recandidato" em uma sala inexpugnável,
sem contato com ninguém, de boca fechada.
Tentar esconder o produto, que é muito ruim. Longe das vistas do público, longe da rejeição.
E só investir na propaganda edulcorada e mentirosa do governo que (não)
fizeram, tentando enganar os incautos com frases feitas e maquetes de
obras inexistentes.
Mas a empáfia e a arrogância amarela vai impedir que isso aconteça.
E teremos ainda um último debate na televisão, onde o "recandidato" vai
ser sovado mais uma vez, da maneira mais fácil: é só dar corda que ele
mesmo se enforca.