Apesar das manifestações de junho de 2013 que tinham o simbolismo de um
movimento popular por renovação política e avanço nos direitos sociais, o
resultado das eleições revelou uma guinada em outra direção.
Parlamentares conservadores se consolidaram como maioria na eleição da
Câmara, de acordo com levantamento do Departamento Intersindical de
Assessoria Parlamentar - DIAP.
O aumento de militares, religiosos, ruralistas e outros segmentos mais
identificados com o conservadorismo refletem, segundo o diretor do Diap,
Antônio Augusto Queiroz, esse novo status.
"O novo Congresso é, seguramente, o mais conservador do período
pós-1964", afirma. "As pessoas não sabem o que fazem as instituições e
se você não tem esse domínio, é trágico", avalia.
Fonte: O Estado de S. Paulo