quinta-feira, 18 de junho de 2015

ÀFRICA DOS POBRES.

Enquanto os homens exercem seus podres poderes…

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Segundo o relatório “Financing Global Health 2014”, publicado ontem (16), a ajuda dos países ricos para as áreas de saúde dos países pobres foi de US$ 458 bilhões (R$ 1,46 trilhão) nos últimos 23 anos (1990-2013).
Os maiores doadores foram o governo dos EUA (US$ 143,1 bilhões), e a Fundação Bill & Melinda Gates, com US$ 69,9 bilhões. Bill Gates é o maior doador privado do mundo.
Segundo o mesmo relatório, destarte as doações, os índices de desenvolvimento nas áreas que recepcionam os investimentos não têm crescido na mesma proporção.
Em 2005, chamou-me a atenção uma manchete da edição inglesa da revista alemã, Der Spiegel: “Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!”.
Tratava-se de uma entrevista concedida à revista pelo economista queniano, James Shikwati, sugerindo que a ajuda à África, se parasse, ninguém sentiria a falta, mas tão somente a burocracia corrupta dos países destinatários.
“Burocracias enormes são financiadas, a corrupção e a complacência são promovidas, os africanos aprendem a ser mendigos, e não independentes. Por mais absurdo que possa parecer, a ajuda ao desenvolvimento é uma das causas dos problemas da África. Se o Ocidente cancelasse esses pagamentos, os africanos comuns nem sequer perceberiam. Somente os funcionários públicos seriam duramente atingidos.”.