Na
tentativa de se reaproximar dos deputados do PMDB, a presidente
ofereceu dois ministérios à bancada peemedebista na Câmara. Além da
Saúde – chefiada pelo petista Arthur Chioro –, Dilma sinalizou que um
deputado peemedebista iria chefiar o Ministério da Infraestrutura, pasta
que seria criada com a fusão de Transportes, Portos e Aviação Civil.
No entanto, como o vice-presidente
Michel Temer
pretendia emplacar na vaga o ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil),
Dilma desistiu da fusão das pastas de infraestrutura a fim de não entrar
em atrito com o vice. Ela também sinalizou a Temer que manteria Padilha
como ministro.
Na reestruturação do primeiro escalão, a presidente prometeu aos
senadores do PMDB o comando de dois ministérios. Em princípio, a cota
dos senadores deve ser preenchida com os atuais ministros Eduardo Braga
(Minas e Energia) e Kátia Abreu (Agricultura).
Além disso, Dilma resolveu manter os ministros Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Hélder Barbalho (Secretaria da Pesca).