terça-feira, 13 de outubro de 2015

MPE X SIMÃO JATENE

MPE ajuíza ação contra Simão Jatene

Promotor João Batista de Macedo Junior ajuizou ACP

Promotor João Batista de Macedo Junior ajuizou ACP pelo abandono da escola Maria das Graças Escócio Cerqueira
Promotor João Batista de Macedo Junior ajuizou ACP pelo abandono da escola Maria das Graças Escócio Cerqueira
O Ministério Público do Estado do Pará, por meio da Promotoria de Justiça de Itaituba, representada pelo promotor João Batista de Araújo Cavaleiro de Macêdo Júnior, ajuizou, dia 29 de setembro, Ação Civil Pública com pedido de antecipação de tutela e de Preceito Cominatório em desfavor do Estado do Pará e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), representados, respectivamente, pelo governador Simão Jatene (PSDB).
DOS FATOS: A Promotoria de Itaituba desde o ano de 2013 recebeu denúncias sobre más condições da Escola Estadual Maria das Graças Escócio Cerqueira. A instituição, conforme constatação da Promotoria, “encontra-se com as instalações físicas precárias, ausência de professores para todas as disciplinas, merenda escolar de péssima qualidade e de baixo valor nutricional”. No mesmo ano de 2013 foi instaurado um inquérito civil para apurar as irregularidades.
“As primeiras denúncias chegaram ao conhecimento do Ministério Público ainda no ano de 2013, sendo que na ocasião houve a constatação de diversas irregularidades, dentre as quais destacam-se: a ausência de professores para as disciplinas de matemática, português, inglês, espanhol, História, Literatura, Física Artes; ausência de servidores de apoio (serventes, merendeiras e etc.); a falta de água de boa qualidade para o consumo, inadequação da quadra de esportes da escola; a precariedade do sistema elétrico e hidráulico; a falta de merenda escolar, carteiras e a total ausência de uma infraestrutura mínima necessária para o funcionamento de algumas salas de aula”, destaca o promotor de Justiça João Batista de Macedo.
A Secretaria Estadual informou de modo genérico, que de fato algumas disciplinas não contavam com professores à disposição da Escola – supostamente em decorrência de alguns pedidos de licença e demais afastamentos previstos na legislação tendo, além disto, asseverado que os problemas apontados no sistema elétrico e hidráulico, assim como na estrutura física do imóvel, foram devidamente levantados por técnicos vinculados à Diretoria de Recursos Técnicos e Imobiliários da própria Secretaria de Estado de Educação (Seduc).