É
sabido pela grande imprensa, que sempre foi conivente com as bolinagens
do tucanato no erário, que a propina era tão usual na era FHC quanto o
foi no lulo-petismo.
Com a crescente
probabilidade do senador Delcidio Amaral (PT-MS) assinar acordo de
delação premiada – diz-se que ele já tomou essa decisão – e em
resolvendo ele dar marcha à ré até o principado, ídolos de barros serão
quebrados, pois a carreira de milionário de Delcídio iniciou no governo
FHC, quando ele foi nomeado diretor de Óleo e Gás da Petrobras e Nestor
Cerveró era o seu gerente.
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró,
na sua delação, deu uma força à memória de Delcídio, ao delatar que ele
recebeu suborno de US$ 10 milhões da Alstom, que como a Siemens, é
protagonista do escândalo de corrupção conhecido como Propinoduto Tucano, em obras do metrô de São Paulo, nos governos tucanos, cujos desvios ultrapassariam a casa do bilhão.
Delatou
Cerveró que a propina de US$ 10 milhões foi operada pelo lobista Afonso
Pinto Guimarães, que era uma espécie de “representante” político da
Alstom no Rio, na época em que FHC comandava a pátria amada.
O
nome do lobista aparece em uma anotação apreendida pela PF com o chefe
de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira, também preso. Na anotação está
escrito: "Nestor, Moreira, Afonso Pinto" e "Guimarães Operador Alstom BR
pago p/ Delcídio".
Ao ler a notícia, FHC estrilou, dizendo que se houve a propina foi uma opção isolada e não uma forma "organizada" como é no PT.
Nisso
eu tenho que concordar com o FHC: os tucanos, se algum dia o MPF e a
Justiça brasileira resolverem apanhá-los, devem ser condenados, todos,
um por um, isoladamente. Jamais as suas respectivas penas serão
agravadas por formação de quadrilha. Esse negócio de propina organizada é
coisa do lulo-petismo.