segunda-feira, 11 de abril de 2016

Concurso da Câmara Municipal transcorreu com normalidade

Abertura do lacre dos malotes com as provas aconteceu na Escola Estadual Onésima Pereira de Barros


Escola Onésima Pereira de Barros
Escola Onésima Pereira de Barros
O presidente Reginaldo Campos (PSC), informou no domingo, 10/04, que em comum acordo com a Inaz do Pará, empresa responsável pela coordenação e aplicação das provas do primeiro concurso público da Câmara Municipal de Santarém, programou a abertura do lacre dos malotes com as provas, às 8h, na Escola Estadual Onésima Pereira de Barros.
A convite da empresa, Reginaldo Campos participou da abertura dos malotes e disse que o momento é histórico ao Poder Legislativo e, por isso, não poderia deixar de participar. “Tivermos a oportunidade de constatar a lisura do processo, a transparência e a segurança que a empresa passou à Câmara e aos concorrentes”.
Campos disse que também é um momento de alegria em poder presenciar a concretização de um trabalho que contou com a participação de todos os vereadores de Santarém. De acordo com o presidente, todos, em plenário, autorizaram a realização do concurso e hoje é o coroamento, com a aplicação das provas aos 24.277 inscritos.
Reginaldo Campos lembrou que o processo para a realização do concurso iniciou em gestões anteriores à dele, mas só agora com a efetiva participação da atual Mesa Diretora e de todos os vereadores é que o Poder Legislativo pode realizar esse importante projeto aos santarenos e à região.
Segundo ele, a diretora da Inaz, Nazaré Martins organizou pessoalmente todos os procedimentos e na presença dele, da vice-diretora da Escola Onésima Pereira de Barros, professora Célia Holanda Silva e das testemunhas Marcos Antônio Aguiar e Marck Rone Gouveia da Silva, foram abertos os malotes com as provas e, em seguida distribuídas às escolas selecionadas para a realização do concurso, num total de 38 estabelecimentos.
 Sensação de segurança – A vice-diretora da Escola Estadual Onésima Pereira de Barros, professora Célia Holanda Silva disse que ficou satisfeita e segura com os procedimentos, pois percebeu que a empresa organizadora do concurso realmente lava a sério o certame. Segundo ela, já participou de outros concursos, mas pela primeira vez teve contato direto com os responsáveis de um concurso. “Em outras ocasiões em que participei, os diretores só enviaram coordenadores, mas a Inaz está com sua diretoria presente, certificando-se de tudo que está acontecendo”.
Marcos Antonio Aguiar é um dos que concorrem ao concurso da Câmara, para o cargo de vigia e foi convidado para testemunhar a abertura dos malotes das provas. Disse que a partir desse testemunho pode constatar a seriedade do concurso, passando-lhe uma total sensação de segurança na realização das provas. Marck Rone Gouveia da Silva foi outra testemunha convidada. “Os malotes foram abertos na nossa presença e todos estavam lacrados, em perfeito estado de segurança”, sustentou.
A diretora da Inaz, por sua vez, afirmou que em todos os concursos realizados pela empresa, os procedimentos são esses, ou seja, a abertura do lacre dos malotes é feito com a participação de duas testemunhas, a coordenação do local de referência do concurso, e na presença da autoridade que representa a instituição que contratou os serviços da Inaz por meio de pregão. “Tudo é registrado e, com isso, a Inaz monta um dossiê, registrando desde a abertura dos portões até o fechamento do malote quando terminam as provas”.
Nazaré também justificou o porquê de não ter optado pelo serviço de segurança da Polícia Militar. Segundo ela, desde o início de suas atividades a Inaz optou pelo serviço de segurança de uma empresa privada para não envolver pessoas da cidade com a guarda das provas até o dia em que precisam ser distribuídas aos candidatos. “A participação de uma empresa de fora é bem melhor porque as pessoas da cidade não conhecem e acaba passando despercebida, sem chamar atenção dos concorrentes, principalmente, em se tratando de um grande concurso como esse”, concluiu.
Igualdade de condições – A advogada Roselane Siqueira da Penha Cardoso, que tem necessidades especiais, portadora de baixa visão, e como tal, recebeu toda uma logística especial, em uma das salas da UFOPA, Unidade do Campus Amazônia, local de sua prova, disse que esse atendimento especial ao deficiente no caso das realizações dos concursos públicos , é salutar, pelas limitações constatadas.
Entende a advogada que esse atendimento dispensado às pessoas com deficiência, não pode ser interpretado como uma vantagem, mas como conquista de um direito, para que nos concursos possam concorrer em igualdade de condições. “Quando a gente é atendida, é satisfatório. Eu que já participei de outros concursos, vejo no concurso da Câmara, um diferencial, por terem os eficientes uma sala especial para fazerem suas provas”, destaca a advogada.
Roselane esclarece que não teve nenhuma dificuldade de ser atendida pela coordenação do concurso em suas necessidades, enfatizando que foi criteriosa no atendimento às exigências do edital e acredita que, se há casos de pessoas que por ventura não foram atendidas, “é porque não cumpriram o que o edital pedia”.
O atendimento especial – Nazaré Martins, diretora da INAZ, empresa responsável pela realização do concurso, ao referir-se ao atendimento dispensado às pessoas com deficiência, cita o caso da advogada Roselane Siqueira da Penha Cardoso, que solicitou e comprovou que precisava do atendimento especial para a realização de sua prova.
A diretora da INAZ disse que diante da sua solicitação, a coordenação do certame deferiu o pedido e providenciou uma sala especial para ela, “porque se assim ela solicitou, a INAZ dá esse atendimento diferenciado.
Sem tumulto – A coordenadora do concurso na unidade da UFOPA (Campus Amazônia), Marília Queiroz do Carmo, falando à ASCOM/Câmara quando do inicio das provas, informava que tudo estava dentro do previsto, sem nenhum problema, com os colaboradores capacitados e treinados corretamente.
De acordo com Maria, a obediência para o inicio das provas, foi de 9 horas, (horário de Brasília), ressaltando que não ocorreu nenhum tipo de tumulto, porque nenhum candidato chegou após esse horário.
PROVAS DA TARDE: O presidente da Câmara, Reginaldo Campos (PSC), no período da tarde de domingo, 10/04, continuou acompanhando os trabalhos da empresa responsável pela coordenação do concurso da Câmara Municipal de Santarém, visitando algumas escolas.
Segundo ele, os mesmos procedimentos de segurança que foram adotados no período da manhã, na escola municipal Onésima Pereira de Barros, foram feitos também na Escola Municipal de Ensino Fundamental Fluminense. De acordo com o vereador, os lacres dos malotes foram retirados às 13h30, na presença de duas testemunhas e da coordenadora do concurso na escola Fluminense, professora Iolanda Batista.
Reginaldo Campos acompanhou de perto o desenrolar da aplicação das provas, visitando vários estabelecimentos de ensino, onde o concurso foi realizado.
De acordo com Campos, tudo ocorreu dentro da normalidade, com a grande maioria dos concorrentes chegando no tempo normal, fazendo suas provas com tranquilidade.  O presidente destaca a empresa organizadora do concurso que de acordo com ele, idealizou e realizou um processo de organização elogiável.
Reginaldo Campos disse estar externando a sua satisfação com a empresa organizadora do concurso, pelo excelente trabalho que executou. “Visitamos várias escolas onde as provas foram aplicadas e constatamos a normalidade, a organização e agora desejamos sucesso aos candidatos”, destacou.
Segurança do Concurso – Cesário Pedroso Ribeiro, que se inscreveu para concorrer a uma das vagas para auxiliar administrativo, foi testemunha de abertura dos malotes e segundo ele, tudo estava perfeitamente normal. “Eu percebi que os lacres dos malotes estavam perfeitos, sem qualquer violação. Não havia problema algum”, afirmou.
Charlene Marques da Silva foi outra testemunha convidada para abertura do lacre dos malotes e constatou que estavam todos muito bem lacrados. “Não me deixou nenhuma dúvida e agora vou fazer a prova com mais segurança porque constatei que a empresa realmente se preocupou com a organização do concurso”. Charlene da Silva se inscreveu no concurso para uma das vagas de auxiliar administrativo.
A diretora da Inaz do Pará, Nazaré Martins, afirmou que os mesmos procedimentos eram necessários, uma vez que os concorrentes fariam provas para outros níveis. “Nós precisamos mostrar na prática o compromisso que temos com as pessoas que confiaram na lisura do concurso da Câmara de Santarém e a empresa também precisa manter a credibilidade dela na organização do processo”, ressaltou.
Martins também avaliou a aplicação do concurso no período da manhã e afirmou que tudo ocorreu de acordo com o planejamento da empresa. Segundo ela, houve um número pequeno de pessoas que se inscreveu e deixou de fazer o concurso. “Quanto a ocorrências foi zero. Houve alguns candidatos que chegaram atrasados e por isso não acessaram mais a sala de aula, mas isso é normal. Os monitores e coordenadores nas escolas tiveram que aplicar o regulamento previsto no edital do concurso, para o bem de todos”.
Além disso, de acordo com a diretora da Inaz do Pará, um candidato apresentando embriaguez, inicialmente tentou acessar o local de prova, na escola Onésima Pereira de Barros, mas a coordenação não permitiu que ele entrasse. “Ele estava embriagado e tentou chamar atenção das pessoas na frente da escola, mas a coordenação conversou com ele e convenceu que desistisse, deixando de fazer a prova”.
Lacre dos malotes – A diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Fluminense, Iolanda Batista, coordenou o processo de aplicação da prova. Ela disse que o procedimento de entrega do material em sala de aula transcorreu com tranquilidade. Houve apenas algumas situações isoladas de pessoas que não trouxeram documentos de identificação e outros cujos nomes estavam trocados, mas em seguida foram feitas as correções, sem prejuízo aos candidatos. “Nós já temos experiência de outros concursos e uma das orientações que não podemos abrir mão é da aplicação rigorosa do previsto no edital do concurso que vai desde a abertura dos malotes até a aplicação da prova”.
A coordenadora do concurso na Escola Fluminense disse que houve o caso de uma candidata que apresentou apenas o título de eleitor, mas não pode fazer a prova porque o edital prevê que o candidato apresente documento com fotografia. “Como chegou com antecedência, teve tempo para aguardar alguém trazer documentos com fotografia para ter acesso à sala de aula e fazer a prova. Mas no final deu tudo certo”, exemplificou.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Fluminenses, de acordo com Iolanda Batista, funcionou com 13 salas de aula, em média com 30 alunos cada uma, totalizando 390 concorrentes.
Organização elogiadaO professor Valdenir Pessoa, coordenador do concurso na Escola Julia Gonçalves Passarinho, elogiou a organização do concurso, dizendo que não teve nenhuma dificuldade na condução do trabalho de aplicação das provas, dado o eficiente processo de organização da empresa responsável pela execução do certame. 
Segundo Valdenir Pessoa, foi possível desenvolver o processo até o final, sem nenhum problema. Ele lamentou pelos que chegaram atrasados e que ficaram de fora da concorrência.
Iniciativa louvávelA vice-diretora da escola estadual Julia Gonçalves Passarinho, Sônia Passos, ao ser questionado sobre a iniciativa do certame e tendo a sua escola incluída no contexto de um dos espaços onde se realizaram as provas, considerou louvável a iniciativa da Câmara Municipal de Santarém. 
Disse a vice-diretora que, na Julia Passarinho, tanto nos turnos da manhã quanto da tarde a prova ocorreu dentro do previsto, com as coordenadas dadas pela empresa responsável do certame sendo obedecidas rigorosamente. Ela considerou o processo pautado na seriedade, o que resultou em tranquilidade na aplicação das provas.   “Todas as orientações dadas pela organização do concurso foram cumpridas à risca”, enfatiza Sônia Passos.
Valor das inscrições garante a realização do concurso: “A Câmara de Santarém não recebeu o dinheiro das inscrições, mas também não investiu recurso financeiro na realização do concurso depois do pregão, feito justamente para não ter ônus com o certame”.
Participação financeiraO presidente da Câmara, vereador Reginaldo Campos garantiu que o Poder Legislativo Municipal não tem nenhuma participação financeira na realização do concurso público. A empresa que ganhou a licitação é a única responsável em arrecadar os valores com as inscrições e esse dinheiro é única e exclusivamente dela, servindo para custear as despesas com a realização do certame. 
“Portanto a Câmara Municipal não recebeu e não receberá nenhum centavo da arrecadação que foi feita no concurso, podendo a empresa fazer isso a cargo dela, mas não é competência da Câmara, do Poder Público fazer esse questionamento de prestação de contas”, esclarece Campos.
De acordo com Reginaldo Campos, o que cabe à Câmara é a fiscalização, supervisão da execução do concurso, “que estamos fazendo neste momento, vendo-se que está acontecendo a contento. Quanto à questão pecuniária, não temos nenhuma responsabilidade; a Câmara não tem nenhuma responsabilidade com relação às despesas, que é zero pra ela; a câmara só pode receber recurso financeiro do município de Santarém e de nenhuma outra fonte”, garante Reginaldo Campos.
Inscrições garantem a logísticaNazaré Martins, diretora da Empresa INAZ, responsável pela realização do concurso, esclareceu que o processo se dá desde a licitação, que se constituiu em um pregão presencial, onde a sua empresa concorreu e ganhou por ter oferecido o menor preço na cobrança das inscrições, com R$ 17,00 em nível médio e R$ 20,00 para o nível superior. 
Martins esclarece que diante disso, a Câmara ficou isenta de pagar qualquer valor à empresa. Esclarece que o dinheiro das inscrições foi creditado todo na conta da INAZ, justamente para fazer acontecer o concurso, com toda a logística necessária, “com recolhimento, inclusive, das contribuições fiscais, mas a Câmara não pagou nada para a gente” deixa claro.
“A Câmara de Santarém não recebeu o dinheiro das inscrições, mas também não investiu recurso financeiro na realização do concurso depois do pregão, feito justamente para não ter ônus com o certame”.explica, acrescentando, em seguida, que os custos para realização do concurso giram em torno de R$ 230 mil. Ao final, ela considerou tranquilo o processo de realização do concurso.
Gabarito das provas será divulgado nesta segunda-feira: Depois da realização das provas neste domingo, amanhã, segunda-feira, dia 11/04, será divulgado o gabarito de cada prova, para que os candidatos possam conferir o número de acertos.
O concurso da Câmara Municipal de Santarém segue o seguinte cronograma, com base no edital 001/2015:
– Divulgação dos gabaritos preliminares e dos cadernos da prova objetiva (11/04/2016); prazo de recurso do gabarito e das questões da prova objetiva (12 a 13/04); publicação dos resultados dos recursos referentes aos gabaritos, divulgação do gabarito oficial, final (20/04); resultado parcial da prova objetiva (03/05); prazo de recurso do resultado da prova objetiva (04 e 05/05); resultado do recurso do resultado da prova objetiva (11/05); publicação do resultado final da prova objetiva para todos os cargos do nível fundamental, médio e resultado parcial do nível superior (17/05); envio dos títulos dos candidatos classificados (18 a 19/05); resultado da análise dos títulos (23/05); prazo de recursos dos títulos (24 a 25/05); resultado do concurso dos títulos (31/05); resultado da classificação final da prova objetiva mais titulo dos candidatos do nível superior (07/06); homologação (17/06/2016).
Fonte: RG 15\O Impacto e CMS