Abertura do lacre dos malotes com as provas aconteceu na Escola Estadual Onésima Pereira de Barros
O presidente Reginaldo Campos (PSC),
informou no domingo, 10/04, que em comum acordo com a Inaz do Pará,
empresa responsável pela coordenação e aplicação das provas do primeiro
concurso público da Câmara Municipal de Santarém, programou a abertura
do lacre dos malotes com as provas, às 8h, na Escola Estadual Onésima
Pereira de Barros.
A convite da empresa, Reginaldo Campos
participou da abertura dos malotes e disse que o momento é histórico ao
Poder Legislativo e, por isso, não poderia deixar de participar.
“Tivermos a oportunidade de constatar a lisura do processo, a
transparência e a segurança que a empresa passou à Câmara e aos
concorrentes”.
Campos disse que também é um momento de
alegria em poder presenciar a concretização de um trabalho que contou
com a participação de todos os vereadores de Santarém. De acordo com o
presidente, todos, em plenário, autorizaram a realização do concurso e
hoje é o coroamento, com a aplicação das provas aos 24.277 inscritos.
Reginaldo Campos lembrou que o processo
para a realização do concurso iniciou em gestões anteriores à dele, mas
só agora com a efetiva participação da atual Mesa Diretora e de todos os
vereadores é que o Poder Legislativo pode realizar esse importante
projeto aos santarenos e à região.
Segundo ele, a diretora da Inaz, Nazaré
Martins organizou pessoalmente todos os procedimentos e na presença
dele, da vice-diretora da Escola Onésima Pereira de Barros, professora
Célia Holanda Silva e das testemunhas Marcos Antônio Aguiar e Marck Rone
Gouveia da Silva, foram abertos os malotes com as provas e, em seguida
distribuídas às escolas selecionadas para a realização do concurso, num
total de 38 estabelecimentos.
Sensação de segurança – A
vice-diretora da Escola Estadual Onésima Pereira de Barros, professora
Célia Holanda Silva disse que ficou satisfeita e segura com os
procedimentos, pois percebeu que a empresa organizadora do concurso
realmente lava a sério o certame. Segundo ela, já participou de outros
concursos, mas pela primeira vez teve contato direto com os responsáveis
de um concurso. “Em outras ocasiões em que participei, os diretores só
enviaram coordenadores, mas a Inaz está com sua diretoria presente,
certificando-se de tudo que está acontecendo”.
Marcos Antonio Aguiar é um dos que
concorrem ao concurso da Câmara, para o cargo de vigia e foi convidado
para testemunhar a abertura dos malotes das provas. Disse que a partir
desse testemunho pode constatar a seriedade do concurso, passando-lhe
uma total sensação de segurança na realização das provas. Marck Rone
Gouveia da Silva foi outra testemunha convidada. “Os malotes foram
abertos na nossa presença e todos estavam lacrados, em perfeito estado
de segurança”, sustentou.
A diretora da Inaz, por sua vez, afirmou
que em todos os concursos realizados pela empresa, os procedimentos são
esses, ou seja, a abertura do lacre dos malotes é feito com a
participação de duas testemunhas, a coordenação do local de referência
do concurso, e na presença da autoridade que representa a instituição
que contratou os serviços da Inaz por meio de pregão. “Tudo é registrado
e, com isso, a Inaz monta um dossiê, registrando desde a abertura dos
portões até o fechamento do malote quando terminam as provas”.
Nazaré também justificou o porquê de não
ter optado pelo serviço de segurança da Polícia Militar. Segundo ela,
desde o início de suas atividades a Inaz optou pelo serviço de segurança
de uma empresa privada para não envolver pessoas da cidade com a guarda
das provas até o dia em que precisam ser distribuídas aos candidatos.
“A participação de uma empresa de fora é bem melhor porque as pessoas da
cidade não conhecem e acaba passando despercebida, sem chamar atenção
dos concorrentes, principalmente, em se tratando de um grande concurso
como esse”, concluiu.
Igualdade de condições – A
advogada Roselane Siqueira da Penha Cardoso, que tem necessidades
especiais, portadora de baixa visão, e como tal, recebeu toda uma
logística especial, em uma das salas da UFOPA, Unidade do Campus
Amazônia, local de sua prova, disse que esse atendimento especial ao
deficiente no caso das realizações dos concursos públicos , é salutar,
pelas limitações constatadas.
Entende a advogada que esse atendimento
dispensado às pessoas com deficiência, não pode ser interpretado como
uma vantagem, mas como conquista de um direito, para que nos concursos
possam concorrer em igualdade de condições. “Quando a gente é atendida, é
satisfatório. Eu que já participei de outros concursos, vejo no
concurso da Câmara, um diferencial, por terem os eficientes uma sala
especial para fazerem suas provas”, destaca a advogada.
Roselane esclarece que não teve nenhuma
dificuldade de ser atendida pela coordenação do concurso em suas
necessidades, enfatizando que foi criteriosa no atendimento às
exigências do edital e acredita que, se há casos de pessoas que por
ventura não foram atendidas, “é porque não cumpriram o que o edital
pedia”.
O atendimento especial – Nazaré
Martins, diretora da INAZ, empresa responsável pela realização do
concurso, ao referir-se ao atendimento dispensado às pessoas com
deficiência, cita o caso da advogada Roselane Siqueira da Penha Cardoso,
que solicitou e comprovou que precisava do atendimento especial para a
realização de sua prova.
A diretora da INAZ disse que diante da
sua solicitação, a coordenação do certame deferiu o pedido e
providenciou uma sala especial para ela, “porque se assim ela solicitou,
a INAZ dá esse atendimento diferenciado.
Sem tumulto – A
coordenadora do concurso na unidade da UFOPA (Campus Amazônia), Marília
Queiroz do Carmo, falando à ASCOM/Câmara quando do inicio das provas,
informava que tudo estava dentro do previsto, sem nenhum problema, com
os colaboradores capacitados e treinados corretamente.
De acordo com Maria, a obediência para o
inicio das provas, foi de 9 horas, (horário de Brasília), ressaltando
que não ocorreu nenhum tipo de tumulto, porque nenhum candidato chegou
após esse horário.
PROVAS DA TARDE: O
presidente da Câmara, Reginaldo Campos (PSC), no período da tarde de
domingo, 10/04, continuou acompanhando os trabalhos da empresa
responsável pela coordenação do concurso da Câmara Municipal de
Santarém, visitando algumas escolas.
Segundo ele, os
mesmos procedimentos de segurança que foram adotados no período da
manhã, na escola municipal Onésima Pereira de Barros, foram feitos
também na Escola Municipal de Ensino Fundamental Fluminense. De acordo
com o vereador, os lacres dos malotes foram retirados às 13h30, na
presença de duas testemunhas e da coordenadora do concurso na escola
Fluminense, professora Iolanda Batista.
Reginaldo Campos
acompanhou de perto o desenrolar da aplicação das provas, visitando
vários estabelecimentos de ensino, onde o concurso foi realizado.
De acordo com
Campos, tudo ocorreu dentro da normalidade, com a grande maioria dos
concorrentes chegando no tempo normal, fazendo suas provas com
tranquilidade. O presidente destaca a empresa organizadora do concurso
que de acordo com ele, idealizou e realizou um processo de organização
elogiável.
Reginaldo Campos
disse estar externando a sua satisfação com a empresa organizadora do
concurso, pelo excelente trabalho que executou. “Visitamos várias
escolas onde as provas foram aplicadas e constatamos a normalidade, a
organização e agora desejamos sucesso aos candidatos”, destacou.
Segurança do Concurso
– Cesário Pedroso Ribeiro, que se inscreveu para concorrer a uma das
vagas para auxiliar administrativo, foi testemunha de abertura dos
malotes e segundo ele, tudo estava perfeitamente normal. “Eu percebi que
os lacres dos malotes estavam perfeitos, sem qualquer violação. Não
havia problema algum”, afirmou.
Charlene Marques da
Silva foi outra testemunha convidada para abertura do lacre dos malotes
e constatou que estavam todos muito bem lacrados. “Não me deixou
nenhuma dúvida e agora vou fazer a prova com mais segurança porque
constatei que a empresa realmente se preocupou com a organização do
concurso”. Charlene da Silva se inscreveu no concurso para uma das vagas
de auxiliar administrativo.
A diretora da Inaz
do Pará, Nazaré Martins, afirmou que os mesmos procedimentos eram
necessários, uma vez que os concorrentes fariam provas para outros
níveis. “Nós precisamos mostrar na prática o compromisso que temos com
as pessoas que confiaram na lisura do concurso da Câmara de Santarém e a
empresa também precisa manter a credibilidade dela na organização do
processo”, ressaltou.
Martins também
avaliou a aplicação do concurso no período da manhã e afirmou que tudo
ocorreu de acordo com o planejamento da empresa. Segundo ela, houve um
número pequeno de pessoas que se inscreveu e deixou de fazer o concurso.
“Quanto a ocorrências foi zero. Houve alguns candidatos que chegaram
atrasados e por isso não acessaram mais a sala de aula, mas isso é
normal. Os monitores e coordenadores nas escolas tiveram que aplicar o
regulamento previsto no edital do concurso, para o bem de todos”.
Além disso, de
acordo com a diretora da Inaz do Pará, um candidato apresentando
embriaguez, inicialmente tentou acessar o local de prova, na escola
Onésima Pereira de Barros, mas a coordenação não permitiu que ele
entrasse. “Ele estava embriagado e tentou chamar atenção das pessoas na
frente da escola, mas a coordenação conversou com ele e convenceu que
desistisse, deixando de fazer a prova”.
Lacre dos malotes
– A diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Fluminense,
Iolanda Batista, coordenou o processo de aplicação da prova. Ela disse
que o procedimento de entrega do material em sala de aula transcorreu
com tranquilidade. Houve apenas algumas situações isoladas de pessoas
que não trouxeram documentos de identificação e outros cujos nomes
estavam trocados, mas em seguida foram feitas as correções, sem prejuízo
aos candidatos. “Nós já temos experiência de outros concursos e uma das
orientações que não podemos abrir mão é da aplicação rigorosa do
previsto no edital do concurso que vai desde a abertura dos malotes até a
aplicação da prova”.
A coordenadora do
concurso na Escola Fluminense disse que houve o caso de uma candidata
que apresentou apenas o título de eleitor, mas não pode fazer a prova
porque o edital prevê que o candidato apresente documento com
fotografia. “Como chegou com antecedência, teve tempo para aguardar
alguém trazer documentos com fotografia para ter acesso à sala de aula e
fazer a prova. Mas no final deu tudo certo”, exemplificou.
A Escola Municipal
de Ensino Fundamental Fluminenses, de acordo com Iolanda Batista,
funcionou com 13 salas de aula, em média com 30 alunos cada uma,
totalizando 390 concorrentes.
Organização elogiada – O
professor Valdenir Pessoa, coordenador do concurso na Escola Julia
Gonçalves Passarinho, elogiou a organização do concurso, dizendo que não
teve nenhuma dificuldade na condução do trabalho de aplicação das
provas, dado o eficiente processo de organização da empresa responsável
pela execução do certame.
Segundo Valdenir
Pessoa, foi possível desenvolver o processo até o final, sem nenhum
problema. Ele lamentou pelos que chegaram atrasados e que ficaram de
fora da concorrência.
Iniciativa louvável – A
vice-diretora da escola estadual Julia Gonçalves Passarinho, Sônia
Passos, ao ser questionado sobre a iniciativa do certame e tendo a sua
escola incluída no contexto de um dos espaços onde se realizaram as
provas, considerou louvável a iniciativa da Câmara Municipal de
Santarém.
Disse a
vice-diretora que, na Julia Passarinho, tanto nos turnos da manhã quanto
da tarde a prova ocorreu dentro do previsto, com as coordenadas dadas
pela empresa responsável do certame sendo obedecidas rigorosamente. Ela
considerou o processo pautado na seriedade, o que resultou em
tranquilidade na aplicação das provas. “Todas as orientações dadas
pela organização do concurso foram cumpridas à risca”, enfatiza Sônia
Passos.
Valor das inscrições garante a realização do concurso: “A
Câmara de Santarém não recebeu o dinheiro das inscrições, mas também
não investiu recurso financeiro na realização do concurso depois do
pregão, feito justamente para não ter ônus com o certame”.
Participação financeira – O
presidente da Câmara, vereador Reginaldo Campos garantiu que o Poder
Legislativo Municipal não tem nenhuma participação financeira na
realização do concurso público. A empresa que ganhou a licitação é a
única responsável em arrecadar os valores com as inscrições e esse
dinheiro é única e exclusivamente dela, servindo para custear as
despesas com a realização do certame.
“Portanto a Câmara
Municipal não recebeu e não receberá nenhum centavo da arrecadação que
foi feita no concurso, podendo a empresa fazer isso a cargo dela, mas
não é competência da Câmara, do Poder Público fazer esse questionamento
de prestação de contas”, esclarece Campos.
De acordo com
Reginaldo Campos, o que cabe à Câmara é a fiscalização, supervisão da
execução do concurso, “que estamos fazendo neste momento, vendo-se que
está acontecendo a contento. Quanto à questão pecuniária, não temos
nenhuma responsabilidade; a Câmara não tem nenhuma responsabilidade com
relação às despesas, que é zero pra ela; a câmara só pode receber
recurso financeiro do município de Santarém e de nenhuma outra fonte”,
garante Reginaldo Campos.
Inscrições garantem a logística – Nazaré
Martins, diretora da Empresa INAZ, responsável pela realização do
concurso, esclareceu que o processo se dá desde a licitação, que se
constituiu em um pregão presencial, onde a sua empresa concorreu e
ganhou por ter oferecido o menor preço na cobrança das inscrições, com
R$ 17,00 em nível médio e R$ 20,00 para o nível superior.
Martins esclarece
que diante disso, a Câmara ficou isenta de pagar qualquer valor à
empresa. Esclarece que o dinheiro das inscrições foi creditado todo na
conta da INAZ, justamente para fazer acontecer o concurso, com toda a
logística necessária, “com recolhimento, inclusive, das contribuições
fiscais, mas a Câmara não pagou nada para a gente” deixa claro.
“A Câmara de
Santarém não recebeu o dinheiro das inscrições, mas também não investiu
recurso financeiro na realização do concurso depois do pregão, feito
justamente para não ter ônus com o certame”.explica, acrescentando, em
seguida, que os custos para realização do concurso giram em torno de R$
230 mil. Ao final, ela considerou tranquilo o processo de realização do
concurso.
Gabarito das provas será divulgado nesta segunda-feira: Depois
da realização das provas neste domingo, amanhã, segunda-feira, dia
11/04, será divulgado o gabarito de cada prova, para que os candidatos
possam conferir o número de acertos.
O concurso da Câmara Municipal de Santarém segue o seguinte cronograma, com base no edital 001/2015:
– Divulgação dos
gabaritos preliminares e dos cadernos da prova objetiva (11/04/2016);
prazo de recurso do gabarito e das questões da prova objetiva (12 a
13/04); publicação dos resultados dos recursos referentes aos gabaritos,
divulgação do gabarito oficial, final (20/04); resultado parcial da
prova objetiva (03/05); prazo de recurso do resultado da prova objetiva
(04 e 05/05); resultado do recurso do resultado da prova objetiva
(11/05); publicação do resultado final da prova objetiva para todos os
cargos do nível fundamental, médio e resultado parcial do nível superior
(17/05); envio dos títulos dos candidatos classificados (18 a 19/05);
resultado da análise dos títulos (23/05); prazo de recursos dos títulos
(24 a 25/05); resultado do concurso dos títulos (31/05); resultado da
classificação final da prova objetiva mais titulo dos candidatos do
nível superior (07/06); homologação (17/06/2016).
Fonte: RG 15\O Impacto e CMS