Coordenador da Sefa está transferindo fiscalizações de grandes empresas para Belém
Coordenador da Sefa está transferindo fiscalizações de grandes empresas para Belém
As mercadorias piratas e vencidas que 
entram em Santarém, Itaituba e Monte Alegre, estão tendo apoio da 
fiscalização da SEFA Santarém, já que não existe fiscalização nos portos
 e estradas que encontram-se em absoluto abandono e é de grande 
preocupação para os empresários, que são fiscalizados, perseguidos e 
explorados a atender procedimento à margem da lei, já denunciado pelo 
deputado Eraldo Pimenta, pois as mercadorias piratas e vencidas que 
entram são vendidas em Santarém, Itaituba e toda a região, causando 
prejuízos aos empresários que pagam seus impostos e são constantemente 
fiscalizados.
Essa insegurança, produto de uma 
administração equivocada e baseada em premissas erradas, trouxe e traz 
repercussões negativas de toda sorte, desde o aumento assustador de 
mercadorias que entram sem nota fiscal, passando pela crescente evasão 
de divisas, como também, a perseguição aos empresários, com métodos à 
margem da lei, causando sérios prejuízos. Essas irregularidades já foram
 denunciadas pelo deputado Eraldo Pimenta na Assembléia e o secretário 
Nilo nada faz para revolver, apoiando as irregularidades praticadas pelo
 coordenador Nivaldo Brederode.
Na busca de virar esse jogo, o Jornal O 
Impacto e os empresários já promoveram denúncias e o secretário Nilo e 
diretor de fiscalização Célio Cal nada fazem para impedir os abusos do 
coordenador Ivaldo Brederode, levando a presumir que alguém está 
auferindo vantagem.
Essa falta de priorização para combater a
 entrada de mercadoria sem nota fiscal e produtos vencidos gera questões
 de insegurança para os empresários que são fiscalizados, explorados e 
perseguidos pelo coordenador Brederode, uma triste realidade. Todavia, 
esse desinteresse é ainda mais assustador, quando o coordenador 
Brederode despreza os auditores lotados em Santarém e região, 
transferindo a fiscalização dos maiores empresários para Belém, 
entregando aos auditores lotados naquela região, procedimento irregular,
 já que na jurisdição de Santarém existem auditores sérios, competentes e
 dedicados.
Segundo informações repassadas, mais de 
300 empresas estão sendo fiscalizadas por auditores fiscais de Belém, 
desprestigiando os auditores lotados em Santarém e região, já que as 
empresas são estabelecidas na CERAT de Santarém e deveriam ser 
fiscalizadas por auditores de Santarém e região.
Será que o Coordenador Nivaldo Brederode
 desconfia da honestidade dos auditores fiscais lotados na CERAT 
Santarém e região? Será que o Coordenador duvida da competência dos 
auditores? Será que o Coordenador acha que os auditores de Santarém são 
desonestos? Será que o Coordenador acha que os auditores de Belém são 
mais competentes do que os auditores de Santarém? O Coordenador 
desprestigia os auditores de Santarém, quando transfere as fiscalizações
 das empresas de Santarém e região para Belém. Por que, senhor 
coordenador? Qual o interesse? Cadê o Sindicato da classe para defender 
os interesses dos auditores lotados em Santarém e região?
Fica a dúvida e a desconfiança por que 
os auditores de Santarém e região não foram indicados. Os auditores 
lotados em Santarém e região são competentes, preparados e oferecem o 
direito a ampla defesa na face de fiscalização, enquanto os auditores de
 Belém exigem que os documentos sejam encaminhados para Belém, 
procedimento ilegal, uma vez que a obrigação do auditor é de se deslocar
 de Belém para fiscalizar em Santarém. Não existe obrigatoriedade para 
encaminhar esses documentos, já que os empresários são estabelecidos em 
Santarém e há auditores lotados na jurisdição de Santarém. Esse 
procedimento cria mais um prejuízo financeiro indevido aos empresários, 
enquanto os auditores lotados em Santarém e região, fiscalizando em 
Santarém, recebem as informações e documentos em Santarém. O jornalismo 
investigativo do Jornal O Impacto vai apurar e já possui indícios de 
irregularidades no procedimento.
Uma vergonha a postura adotada pelo 
coordenador da SEFA em Santarém, Nivaldo Brederode, contra os auditores 
fiscais de Santarém e região, impondo seus métodos ditatoriais.
 As arbitrariedades cometidas pelo 
coordenador Brederode, presume-se que tenha apoio do Secretário da 
Fazenda Nilo e do Diretor de Fiscalização, Célio Cal, já que possuem 
conhecimento dos procedimentos ilegais aplicados contra a classe 
empresarial.
As atitudes de Brederode inclusive foi 
alvo de pronunciamentos e declarações de repúdio do deputado estadual 
Eraldo Pimenta na Assembléia Legislativa do Estado e, dos vereadores 
Henderson Pinto e Reginaldo Campos, na Câmara Municipal de Santarém.
O momento que vivemos é de incerteza de 
nossa economia e o Coordenador da CERAT Santarém, senhor Nivaldo 
Brederode, ignora a situação das empresas, que não estão recolhendo os 
encargos sociais e alguns impostos e deixando de pagar seus 
fornecedores, porém, o Coordenador faz pressão com fiscalização fora de 
época com procedimentos viciosos que prejudica ainda mais as empresas. O
 Coordenador possui suas próprias regras, desprezando a legislação a que
 está vinculado, causando prejuízo às empresas.
Inexplicavelmente, apesar de toda essa 
contestação por parte de empresários membros do Sindilojas e Associação 
Comercial, e das inúmeras reclamações feitas por empreendedores, o 
coordenador da SEFA, Nivaldo Brederode, continua no poder, ditando 
regras que prejudicam cada vez mais quem poderia dar emprego e gerar 
renda ao Município, Estado e União, mesmo sendo pouco, mas recolhem. 
Qual seria o comprometimento do secretário Nilo com o Coordenador? Algo 
de estranho está acontecendo para que ele continue fiscalizando as 
empresas em época de recessão.
Se continuar agindo assim, 
desprestigiando os auditores fiscais locais e transferindo as empresas 
para os auditores de Belém, como se os auditores lotados em Santarém não
 fossem preparados para fiscalizar empresas consideradas grandes 
contribuintes, ou algo estranho está acontecendo, já que os auditores 
lotados em Santarém e região são preparados para fiscalizar empresas de 
qualquer porte.
Se o Coordenador insistir com suas 
arbitrariedades, vai acabar levando o empresariado local e municípios da
 região Oeste do Pará ao estado falimentar, forçando a fechar as portas e
 demitir os funcionários.
Outra arbitrariedade do coordenador 
Nivaldo Brederode é com apreensão das mercadorias, se a empresa constar 
no sistema como ativa não regular. Esse procedimento é considerado ato 
ilegal com fundamento na Súmula 323 do Supremo Tribunal Federal e na 
Constituição Federal artigo 5º inciso II, XIII, XXII e LIV e LV. A 
apreensão das referidas mercadorias, portanto, não pode ser utilizada 
pela máquina estatal como sanção política, uma vez que o Estado já 
dispõe de vias adequadas para a cobrança de tributos.
A gravidade do ato vai mais além, já que
 após a apreensão da mercadoria, o contribuinte possui 30 dias para 
pagar ou contestar o termo de apreensão e dependo do resultado, a 
Secretaria da Fazenda aplica o auto de infração. Entretanto, o Fisco 
estadual atribui a responsabilidade ao contribuinte, ou seja, ele tem 
que solicitar o auto de infração para Belém, quando antes era emitido 
pelos auditores de Santarém. Esse procedimento fere de morte o devido 
processo legal. É arbitrário, absurdo e ilegal esse procedimento.
Por: Carlos Cruz
