O ambiente educacional que deveria proporcionar oportunidade de melhor desempenho, em muitos casos, simplesmente não existe
Não é de hoje que estudantes e
professores que integram o Sistema Modular de Ensino (SOME), modalidade
que atende alunos de comunidades da zona rural dos municípios paraenses,
denunciam as precárias condições que o programa opera.
O ambiente educacional que deveria
proporcionar oportunidade de melhor desempenho, em muitos casos,
simplesmente não existe, pois não podemos chamar de sala de aula,
barracões que somente possuem o telhado. Se tivesse alguma estrutura,
até que seria viável chamarmos de precária.
Em Santarém, na comunidade Piraquara, os
estudantes se reúnem para estudar em um pequeno barraco, e ainda são
obrigados a utilizar carteiras que estão se desmanchando, todas
danificadas.
Para tentar amenizar o quadro caótico,
os professores reuniram-se e investiram no serviço de marcenaria, para
dar condições aos alunos de utilizar as carteiras, e assim tenham o
mínimo de conforto.
“Nós professores estamos realizando o papel do governo”, disseram as professoras do SOME, Lucilene e Flora Djenane.
Por Edmundo Baía Júnior
RG 15 / O Impacto