Grande quantidade de lixo foi jogado na Avenida Belo Horizonte, no Santarenzinho
A situação de abandono da Avenida Belo
Horizonte, que liga o bairro do Santarenzinho a rodovia Santarém-Cuiabá
(BR-163) virou motivo de denúncia de moradores das proximidades. Quem
trafega no trecho compreendido entre a entrada do Jardim Zoológico de
Santarém (ZooFit) e a Ponte da Toca da Raposa constata grande quantidade
de lixo jogado às margens da via.
Detritos de todos os gêneros são vistos
no local, entre eles, colchões, máquinas de lavar roupa, fogões,
garrafas pet, latinhas de cerveja e refrigerante, sacos plásticos,
resíduos de construção civil, além de animais mortos, como gato e
cachorro. A fedentina pode ser sentida há vários metros por quem se
arrisca a passar no local.
Além do lixo, buracos e areia no leito
da avenida viraram motivos de reclamação de condutores de veículos.
Carros e motocicletas têm dificuldades para trafegar na Avenida Belo
Horizonte. Os condutores reclamam que amargam prejuízos com a reposição
de peças que se danificam quando trafegam na via.
O tráfego de veículos pesados na Ponte
da Toca da Raposa também preocupa os comunitários do Santarenzinho.
Revoltados com o grande fluxo de veículos pesados na ponte, os moradores
reivindicam junto aos órgãos competentes, que coloquem fiscalização no
local. Inaugurada no mês de junho de 2015, durante as comemorações
alusivas ao aniversário de Santarém, a Ponte da Toca da Raposa sofreu
sérios danos, nos últimos meses, por conta do fluxo de caminhões,
caçambas, carretas e máquinas pesadas.
De acordo com os comunitários, a ponte facilita a mobilidade entre os bairros da Floresta, Grande Área da Nova República, Matinha e Santarenzinho. Porém, eles alertam que se não for feita fiscalização e proibido o tráfego de veículos pesados, a ponte pode estar com os dias contados.
De acordo com os comunitários, a ponte facilita a mobilidade entre os bairros da Floresta, Grande Área da Nova República, Matinha e Santarenzinho. Porém, eles alertam que se não for feita fiscalização e proibido o tráfego de veículos pesados, a ponte pode estar com os dias contados.
A nova ponte tem 30 metros de extensão
em madeira por 5 metros de largura e suporta 10 toneladas por eixo.
Segundo os moradores, veículos de até 40 toneladas estão passando no
local, o que já provocou uma inclinação em uma das laterais da ponte,
provocando risco de desabamento. Além da inclinação, a madeira também
começou a se soltar da estrutura da ponte.
Os moradores do Santarenzinho denunciam
os riscos de acidentes na ponte provocados pelo tráfego de caçambas e
carretas. A doméstica Maria Cléia Sousa utiliza a água do igarapé para
lavar roupas e relatou que já presenciou vários casos de acidentes na
ponte. “Uma vez uma mulher caiu na ponte. A motocicleta caiu dentro do
igarapé, porque vinha passando uma carreta e a mulher foi levada para o
hospital”, contou.
Além de ameaçar a segurança das pessoas, o problema afeta ainda a rotina das famílias. “Essa situação fica difícil pra gente. Caçambas com material de construção passam e caso a gente queira carregar alguma coisa, como uma mudança ou outra coisa, temos que ir por outro lugar e com isso o frete se torna mais caro e fica difícil a situação”, comenta o vigilante João Bosco Ferreira.
Além de ameaçar a segurança das pessoas, o problema afeta ainda a rotina das famílias. “Essa situação fica difícil pra gente. Caçambas com material de construção passam e caso a gente queira carregar alguma coisa, como uma mudança ou outra coisa, temos que ir por outro lugar e com isso o frete se torna mais caro e fica difícil a situação”, comenta o vigilante João Bosco Ferreira.
LEGISLAÇÃO SOBRE LIXO:
Grande quantidade de lixo jogado em algumas áreas de Santarém tem sido
motivo de reclamação e preocupação para muitos moradores. Entre as
situações mais comuns estão os casos, onde o lixo doméstico acaba sendo
colocado na rua fora dos dias e horários de coleta feita pela
Prefeitura. O que pouca gente sabe é que a pessoa que for flagrada
cometendo essa irregularidade estará cometendo uma infração que pode
render multa de até R$ 387,20 conforme prevê o artigo 49 do Código de
Postura do Município (CPM).
Colocar sacos plásticos com lixo doméstico, abandonar móveis velhos nas calçadas ou jogar resíduos de construção civil em áreas públicas e de vegetação são práticas consideradas proibidas. A recomendação aos moradores é descartar o lixo em frente às residências pouco tempo antes da passagem do caminhão coletor para evitar acúmulo, mau cheiro e problemas em dias em dias de chuva, quando a água acaba carregando os sacos plásticos para o meio das ruas e entupindo bueiros.
Colocar sacos plásticos com lixo doméstico, abandonar móveis velhos nas calçadas ou jogar resíduos de construção civil em áreas públicas e de vegetação são práticas consideradas proibidas. A recomendação aos moradores é descartar o lixo em frente às residências pouco tempo antes da passagem do caminhão coletor para evitar acúmulo, mau cheiro e problemas em dias em dias de chuva, quando a água acaba carregando os sacos plásticos para o meio das ruas e entupindo bueiros.
O Código de Postura prevê no artigo 49,
que a limpeza e o asseio dos passeios e sarjetas em frente aos imóveis
são de responsabilidade de seus proprietários e possuidores, inclusive
com a correta destinação do lixo e que a penalidade só pode ser aplicada
mediante um flagrante comprovado.
De acordo com o artigo 85, inciso 1º do
Código de Postura de Santarém, datado no dia 28 de dezembro de 2012, é
obrigatório o acondicionamento do lixo em recipientes adequados para sua
posterior coleta. O lixo acondicionado deverá permanecer no interior do
imóvel em local apropriado, sendo colocado no passeio no horário
previsto para sua coleta, sendo proibida a sua colocação no canteiro
central da via, sob pena do pagamento de multa.
Por: Manoel Cardoso