Estrutura está comprometida e local se transformou num risco para as pessoas
Um dos cartões postais de Santarém,
conhecida como a Pérola do Tapajós, o trapiche de madeira que seria
utilizado como mirante, localizado na Orla da cidade, corre risco de
desabar. Muitos freqüentadores e turistas se afastaram do local, por
conta das precárias condições de sua infraestrutura.
No cenário antes de divina beleza
natural, surge a degradação originada pela madeira apodrecida que teima
em segurar a estrutura do trapiche. Conclusão, o local se transformou
num risco para os freqüentadores da Orla.
A reclamação é constante entre pessoas
que frequentam o trapiche nos fins de tarde para ver o pôr-do-sol. Quem
utiliza aquele logradouro público constata diversos problemas, como:
ripas apodrecidas e se desprendendo da estrutura; corrimão de madeira
com diversas falhas, além dos pilares apodrecidos.
O local é frequentado por turistas,
pescadores e famílias, porém, as pessoas estão com medo de que algo
grave aconteça. “Pode ocasionar de uma criança cair com uma tábua dessa
quebrada. Que a Prefeitura viesse aqui para olhar e verificar a madeira
podre e as que estão se soltando. Uma coisa tão simples”, disse um
freqüentador do local.
A estrutura foi construída há pouco mais
de 5 anos e tem 60 metros de comprimento, porém, não oferece segurança e
nada que impeça alguém de cair. O lugar é constantemente freqüentado,
também, por casais de namorados, mas pouca gente se arrisca a ficar no
local durante a noite, com medo da estrutura desabar.
Trabalhadores das proximidades contam
que já viram muita coisa errada acontecer. Eles dizem que não entendem o
motivo da construção dessa estrutura. “Se uma criança sair daqui e, seu
pai ou mãe se descuidar, ela pode cair na água ou na terra e é fatal.
As autoridades deveriam ter feito alguma coisa mais aconchegante, mais
segura. Era para ter um vigilante, um segurança para a pessoa ficar mais
à vontade. Quando chega a noite, acumulam pessoas e os riscos
aumentam”, afirma o comerciante Raimundo Roque.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura
(Seminfra) informou que o setor responsável está fazendo um estudo
sobre os pontos críticos do local.
Por: Carlos Cruz
Fonte: RG 15/O Impacto