segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Trapiche de madeira da orla de Santarém ameaça desabar

Estrutura está comprometida e local se transformou num risco para as pessoas



trapiche-ameaca-vida-de-pessoas-na-orla
Trapiche ameaça vida de pessoas na orla
Um dos cartões postais de Santarém, conhecida como a Pérola do Tapajós, o trapiche de madeira que seria utilizado como mirante, localizado na Orla da cidade, corre risco de desabar. Muitos freqüentadores e turistas se afastaram do local, por conta das precárias condições de sua infraestrutura.
No cenário antes de divina beleza natural, surge a degradação originada pela madeira apodrecida que teima em segurar a estrutura do trapiche. Conclusão, o local se transformou num risco para os freqüentadores da Orla.
A reclamação é constante entre pessoas que frequentam o trapiche nos fins de tarde para ver o pôr-do-sol. Quem utiliza aquele logradouro público constata diversos problemas, como: ripas apodrecidas e se desprendendo da estrutura; corrimão de madeira com diversas falhas, além dos pilares apodrecidos.
O local é frequentado por turistas, pescadores e famílias, porém, as pessoas estão com medo de  que algo grave aconteça. “Pode ocasionar de uma criança cair com uma tábua dessa quebrada. Que a Prefeitura viesse aqui para olhar e verificar a madeira podre e as que estão se soltando. Uma coisa tão simples”, disse um freqüentador do local.
A estrutura foi construída há pouco mais de 5 anos e tem 60 metros de comprimento, porém, não oferece segurança e nada que impeça alguém de cair. O lugar é constantemente freqüentado, também, por casais de namorados, mas pouca gente se arrisca a ficar no local durante a noite, com medo da estrutura desabar.
Trabalhadores das proximidades contam que já viram muita coisa errada acontecer. Eles dizem que não entendem o motivo da construção dessa estrutura. “Se uma criança sair daqui e, seu pai ou mãe se descuidar, ela pode cair na água ou na terra e é fatal. As autoridades deveriam ter feito alguma coisa mais aconchegante, mais segura. Era para ter um vigilante, um segurança para a pessoa ficar mais à vontade. Quando chega a noite, acumulam pessoas e os riscos aumentam”, afirma o comerciante Raimundo Roque.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) informou que o setor responsável está fazendo um estudo sobre os pontos críticos do local.
Por: Carlos Cruz
Fonte: RG 15/O Impacto