segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Vergonha – Esgotos estão poluindo e envenenando Rio Tapajós

Uma das muretas por onde passa o esgoto, na orla da cidade, ameaça desabar


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Esgoto joga dejetos no rio em frente à cidade
Não é possível que por esta época o gestor municipal, que sonha com sua reeleição, ainda não tenha sinalizado a população da Pérola do Tapajós com obras de grande alcance e satisfação, entre estas bem poderia constar um projeto urgente, que serviria para coibir as águas de esgotos que diretamente são jogadas no Rio Tapajós.
Como se não bastasse o envenenamento das águas dos rios, ainda tem o agravante; uma das muretas que sustenta a estrutura em ruínas, se encontra em vias de desabamento. Um problema que pode ocorrer, trazendo danos estruturais ao local, onde urubus e muita sujeira são freqüentes. Com certeza esses personagens não fazem parte do cenário deste local que um dia foi referência como um dos cartões postais de Santarém, que há muito está perdendo seu brilho e encanto natural.
Tanto a beleza do cartão postal da cidade está comprometida, quanto a segurança de muitos carros e pessoas que diariamente transitam pelo local, trabalhando descarregando cargas. Uma situação que deveria ter sido contornada, pelo menos.
Muitos casos de acidentes envolvendo carregadores são registrados, mesmo assim, nada é feito para moralizar a algazarra urbana que se tornou o Porto improvisado da Praça Tiradentes em toda sua extensão, principalmente a orla às proximidades, onde urubus e muita sujeira dão as boas vindas a quem visita a cidade. Até quando? Eis a pergunta que não quer calar.
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Balsas improvisadas servem de porto para cargas e passageiros
CONTINUA A DESORGANIZAÇÃO NO PORTO IMPROVISADO DA PRAÇA TIRADENTES: Várias reclamações chegam quase que diariamente à nossa redação, em todas, a denúncia da visível e degradante falta de respeito que impera por conta do poder público a quem chega ou sai da cidade, via marítima. Duas balsas improvisadas há quase uma década servem como porto de cargas e passageiros.
O pior é que por toda extensão da orla que serve como cais de embarque, tudo é feito de maneira improvisada, tanto nos barcos de pequeno como de grande porte, onde pranchas mal colocadas e em risco de cair, servem como via de acesso, colocando em perigo principalmente crianças e pessoas de mais idade. Uma verdadeira bagunça que há muito deveria ter sido equacionada pelo gestor municipal e seu respectivo secretário de Obras, senhor Edilson Pimentel. Até o Ministério Público Estadual foi acionado para moralizar o local, mas a algazarra portuária continua, como que desafiando a Justiça e testando a paciência e destreza de quem é obrigado a fazer malabarismo, tanto para chegar ou descer dos barcos que ainda atracam no local, infelizmente sem ter outra alternativa. Crônicas da cidade esquecida.
Por: Carlos Cruz
Fonte: RG 15/O Impacto