“Segunda- feira houve um assassinato dentro de um restaurante; terça-feira um assalto a mão armada, quando o dono de uma vidraçaria foi baleado e nesta madrugada assaltantes invadiram a residência de um empresário e levaram 15 mil reais”, denunciou Júnior Tapajós (PR).
 O vereador Júnior Tapajós (PR), na sessão da Câmara, na quarta-feira, 09/11, manifestou grande preocupação com relação à falta de segurança pública em Santarém. Segundo o vereador, nos últimos meses, os santarenos convivem com uma sensação de insegurança devido ao aumento de criminalidade na cidade. “Para se ter uma ideia nos últimos três dias a violência parece que descambou: na segunda-feira houve um assassinato dentro de um restaurante, onde a vitima foi atingida com 10 tiros; na terça-feira houve um assalto a mão-armada, quando o dono de uma vidraçaria ao reagir foi baleado e na madrugada desta quarta-feira assaltantes invadiram a residência de um empresário e levaram 15 mil reais”.
O pronunciamento de Tapajós foi aparteado pelos vereadores Ronan Liberal Júnior (PMDB), Ana Elvira Alho (PT) e Dayan Serique (PPS), além do vereador Silvio Neto (PTB) que o antecedeu destacando o mesmo assunto: na fala de Silvio Neto ao relatar uma entrevista do comandante da Polícia Militar, Carlos André, de que estaria “enxugando gelo”, ou seja, nas palavras do militar a polícia prende os meliantes, mas a justiça os solta. O vereador Ronan Liberal de acordo com dados levantados por ele mesmo, o governo do estado investe mais recursos com publicidade do que no aparelhamento das polícias. “Nós não podemos concordar com essa inversão de prioridades em detrimento da segurança pública, uma vez que a sensação de medo na cidade e no interior do município está se alastrando. Em alguns bairros da cidade os comerciantes já estão atendendo as pessoas por traz de grades, uma experiência de pavor vivida até pouco tempo a apenas na capital Belém”.
Júnior Tapajós avalia com isso, que o conceito de liberdade está invertido, ou seja, enquanto as pessoas estão presas pelas grades, em suas próprias residências, os bandidos estão circulando livremente pelas ruas da cidade, aterrorizando a população.
Como medida para combater a violência em Santarém, Júnior Tapajós apresentou um requerimento à mesa diretora, solicitando uma reunião no dia 14 de novembro de 2016, na Câmara Municipal de Santarém, com a participação dos órgãos da Segurança Pública, para ouvir todos os segmentos e saber o que realmente está acontecendo. “Porque esse aumento de criminalidade? Será a falta de contingente? Falta de condições de trabalho? A partir das respostas dessas indagações buscaremos a solução aos problemas em parceria com os órgãos de segurança e apoio do governo do estado”.
Outra reclamação, segundo Tapajós, é de que no dia 28 de fevereiro de 2013, o vice-governador Helenilson Pontes, no Estádio Colosso do Tapajós, em Santarém, coordenou a entrega de um Helicóptero para ajudar na segurança pública do município. “Eu me lembro muito bem que às vésperas das eleições de 2014, diuturnamente, o equipamento ficava sobrevoado a cidade, mas depois do pleito eleitoral não se viu mais o Helicóptero. Então está na hora de buscarmos informações sobre o destino desse equipamento”.
Segundo o vereador, se o Helicóptero foi destinado para ajudar na segurança pública, a população precisa tê-lo de volta, uma vez que somos uma cidade com mais de 300 mil habitantes e um pólo regional, o que torna Santarém vulnerável também a rota de tráfico de drogas devido ser uma região fronteiriça. “Por isso, precisamos desse equipamento, bem como do fortalecimento dos órgãos de segurança pública”.
Tapajós, para finalizar, disse que não pode se calar e nem aceitar o aumento da violência a cada dia. Ao contrário, diariamente, deve-se lutar pela segurança da população. “Pois hoje aconteceu com eles, referindo-me aos últimos acontecimentos de violência em Santarém, mas a qualquer momento pode ser com a gente e eu tenho certeza que não é isso que nenhum de nós quer”, concluiu