
“Os municípios das proximidades de
Santarém estão na maior parte na estatística de atendidos por Santarém.
Isso são os governos municipais próximos transferindo a responsabilidade
de seus pacientes para Santarém, consequentemente os moradores de nossa
cidade deixam de ser atendidos com a qualidade que deveriam”, denuncia
Dayan Serique.
Na oportunidade, Serique lembrou aos
colegas vereadores que o governo do ex-prefeito Alexandre Von deixou uma
dívida de aproximadamente R$ 20 milhões para o atual governo, o que
dificulta a comercialização à Prefeitura, por causa da dívida existente
no comércio.
“Não é falta de vontade para melhorar a
saúde em Santarém, é falta de dinheiro”, disse o Vereador,
compartilhando aos colegas que o que deve ser feito é a busca de ajuda
financeira urgente para atendimento pleno de saúde a todos os pacientes
que precisarem. Depois acompanhar os serviços e fiscalizar, isso é
serviço dos vereadores, principalmente o repasse por parte do Estado,
pois a contrapartida da União e do Município está praticamente mantendo
sozinhas todos os atendimentos de saúde em Santarém.
LÍDER DO GOVERNO SE MANIFESTA:
O vereador Henderson Pinto (DEM), líder do governo municipal na Câmara,
endossou as palavras do vereador Dayan Serique, em relação aos dados
apresentados na área da saúde. Henderson afirmou que todo e qualquer
Vereador pode levar para a Câmara, temas e problemas de nossa cidade,
podendo de preferência apontar soluções, porém, é preciso ter segurança e
responsabilidade ao usar a tribuna, para não cometer equívocos, ou
tentar simplesmente colocar em dúvida as ações desse ou daquele governo.
O Vereador lamentou não ter informações referentes a denúncia da falta
de medicamentos da UPA, mas que vai levantar esses dados. Já em relação
ao Hospital Municipal, afirmou que a denúncia de falta de medicamentos
não procede, que já foi constatado que há medicamentos suficientes para
atender a demanda.
Henderson Pinto destacou que a
farmacêutica Talita Cunha assumiu inicialmente a função de coordenar a
parte do almoxarifado do municipal, e em um mês de trabalho, os índices
apresentaram uma economia de 40% de economia em relação ao desvio de
medicamentos que acontecia no Hospital Municipal. E pelo seu trabalho
foi escolhida pelo secretário Municipal de Saúde.
Em relação aos números apresentados por
alguns vereadores, Henderson achou importante corrigir alguns dados.
“Primeiro temos que respeitar o sentimento dos entes queridos das
pessoas que morreram ali, e é importante destacar que no mês de janeiro,
foram internadas no municipal na Urgência e Emergência 21.142 pessoas,
no hospital 1.152, esse número é um dado aceitável pela organização
Nacional da Saúde, que é de 7,5%. E se compararmos o número de mortes no
mês de janeiro, que foi de 142, teremos um número de mortes inferior
6,5%, 15 menos que o índice aceitável pelo regulamento da saúde. Mas
isso não é motivo para comemoração, nós temos que trabalhar cada vez
mais para melhorar a situação no hospital”, declarou Henderson Pinto.
Também entram no índice, pessoas que morrem em casa, mães grávidas que
já entram com o feto morto etc.
Um problema foi relatado pelo vereador
Gaúcho, relacionado ao plantão de médicos no HMS, Henderson afirmou que o
trabalho dos vereadores é justamente fiscalizar e cobrar do governo a
resolução, que há casos de médicos que terminam o plantão e não esperam o
outro que assumiria o plantão, em contra partida, o próximo que
assumiria, não chega no horário gerando um grande problema. Henderson
disse que o prefeito Nélio Aguiar tem sido rígido em relação a isso,
cobrando diretamente dos próprios médicos, que recebem pra estar ali no
horário estipulado.
“Até aqui são 60 dias, muitas coisas
estão sendo feitas nesse governo, sobre a situação dos servidores
temporários, não existe isso do Prefeito novo demitir. A questão é o que
o nome já diz, o contrato é temporário. No fim de um ano encerra o
contrato, sendo que no governo passado haviam 4 mil temporários, por
exemplo”, concluiu Henderson Pinto.
Fonte: RG 15/O Impacto