sexta-feira, 10 de março de 2017

Dayan Serique: Jatene bloqueia verbas para hemodiálise e UPA de Santarém

“Os municípios das proximidades de Santarém estão na maior parte na estatística de atendidos por Santarém. Isso são os governos municipais próximos transferindo a responsabilidade de seus pacientes para Santarém, consequentemente os moradores de nossa cidade deixam de ser atendidos com a qualidade que deveriam”, denuncia Dayan Serique.
Na oportunidade, Serique lembrou aos colegas vereadores que o governo do ex-prefeito Alexandre Von deixou uma dívida de aproximadamente R$ 20 milhões para o atual governo, o que dificulta a comercialização à Prefeitura, por causa da dívida existente no comércio.
“Não é falta de vontade para melhorar a saúde em Santarém, é falta de dinheiro”, disse o Vereador, compartilhando aos colegas que o que deve ser feito é a busca de ajuda financeira urgente para atendimento pleno de saúde a todos os pacientes que precisarem. Depois acompanhar os serviços e fiscalizar, isso é serviço dos vereadores, principalmente o repasse por parte do Estado, pois a contrapartida da União e do Município está praticamente mantendo sozinhas todos os atendimentos de saúde em Santarém.
​LÍDER DO GOVERNO SE MANIFESTA: O vereador Henderson Pinto (DEM), líder do governo municipal na Câmara, endossou as palavras do vereador Dayan Serique, em relação aos dados apresentados na área da saúde. Henderson afirmou que todo e qualquer Vereador pode levar para a Câmara, temas e problemas de nossa cidade, podendo de preferência apontar soluções, porém, é preciso ter segurança e responsabilidade ao usar a tribuna, para não cometer equívocos, ou tentar simplesmente colocar em dúvida as ações desse ou daquele governo. O Vereador lamentou não ter informações referentes a denúncia da falta de medicamentos da UPA, mas que vai levantar esses dados. Já em relação ao Hospital Municipal, afirmou que a denúncia de falta de medicamentos não procede, que já foi constatado que há medicamentos suficientes para atender a demanda.
Henderson Pinto destacou que a farmacêutica Talita Cunha assumiu inicialmente a função de coordenar a parte do almoxarifado do municipal, e em um mês de trabalho, os índices apresentaram uma economia de 40% de economia em relação ao desvio de medicamentos que acontecia no Hospital Municipal. E pelo seu trabalho foi escolhida pelo secretário Municipal de Saúde.
Em relação aos números apresentados por alguns vereadores, Henderson achou importante corrigir alguns dados. “Primeiro temos que respeitar o sentimento dos entes queridos das pessoas que morreram ali, e é importante destacar que no mês de janeiro, foram internadas no municipal na Urgência e Emergência 21.142 pessoas, no hospital 1.152, esse número é um dado aceitável pela organização Nacional da Saúde, que é de 7,5%. E se compararmos o número de mortes no mês de janeiro, que foi de 142, teremos um número de mortes inferior 6,5%, 15 menos que o índice aceitável pelo regulamento da saúde. Mas isso não é motivo para comemoração, nós temos que trabalhar cada vez mais para melhorar a situação no hospital”, declarou Henderson Pinto. Também entram no índice, pessoas que morrem em casa, mães grávidas que já entram com o feto morto etc.
Um problema foi relatado pelo vereador Gaúcho, relacionado ao plantão de médicos no HMS, Henderson afirmou que o trabalho dos vereadores é justamente fiscalizar e cobrar do governo a resolução, que há casos de médicos que terminam o plantão e não esperam o outro que assumiria o plantão, em contra partida, o próximo que assumiria, não chega no horário gerando um grande problema. Henderson disse que o prefeito Nélio Aguiar tem sido rígido em relação a isso, cobrando diretamente dos próprios médicos, que recebem pra estar ali no horário estipulado.
“Até aqui são 60 dias, muitas coisas estão sendo feitas nesse governo, sobre a situação dos servidores temporários, não existe isso do Prefeito novo demitir. A questão é o que o nome já diz, o contrato é temporário. No fim de um ano encerra o contrato, sendo que no governo passado haviam 4 mil temporários, por exemplo”, concluiu Henderson Pinto.

Fonte: RG 15/O Impacto