É claro que nenhum de nós quer uma
revolução de intervenção nos Poderes constituídos. Todavia, a conduta da
maioria dos políticos em ações de corrupção; de manejo da legislação
para acobertar ações ilícitas; de abuso do poder de legislar para frear
atos legítimos do Ministério Público e do Poder Judiciário, sem se falar
em certos Ministros do Supremo Tribunal Federal, que ultrapassaram
todos os limites da prudência nos seus lugares e nas suas manifestações,
nos traz a sensação de que algo mais duro, mais excepcional está para
acontecer para frear o espírito do socialismo que invade o País e dos
desmandos praticados por várias e várias autoridades. Em outras
palavras, o País navega em águas turvas.