O  Sindicato dos Profissionais das Instituições Educacionais da Rede Pública Municipal de Santarém (Sinprosan) encaminou requerimento à Secretaria Municipal de Educação (Semed), solicitando a permanência de duas servidoras lotadas na escola São Miguel Arcanjo, na região do Arapiuns. Celene Márcia Castro dos Santos, servidora efetiva do cargo de professora do Ensino Fundamental, desde 2010; e Terezinha de Jesus Nunes Castro, servidora efetiva no cargo de auxiliar operacional de conservação (servente) desde 2000, foram surpreendidas com sua remoção para a unidade escolar Surara Emília Arapyum, escola índigena.
As duas servidoras foram informadas pela diretora da escola São Miguel Arcanjo que não estavam mais lotadas naquele estabelecimento de ensino. O caso foi levado ao conhecimento do Poder Legislativo durante a sessão da segunda-feira (13), pelo vereador Valdir Matias Jr., que mais uma vez usou a tribuna da Casa para falar sobre atos irregulares na exoneração e remoção de servidores lotados nas escolas da rede municipal de ensino.
O ato de remoção de Celene e Terezinha não foi formalizado. Além disso, para ocupar seus respectivos cargos, a Semed colocou dois servidores temporários. “É mais um ato irregular que precisa ser esclarecido. Estão exonerando, removendo e substituindo trabalhadores efetivos, de longos anos de serviços prestados ao município sem nenhuma justificativa plausível. Neste caso, uma servidora tem quase 7 anos trabalhando em prol da educação do município. A outra tem 17 anos!”, disse o parlamentar cobrando esclarecimentos da titular da Semed, Marluce Pinho.
O Sinprosan considera o ato arbitrário e solicita à Semed que sejam mantidas as lotações de ambas as servidoras na escola São Miguel Arcanjo para o ano letivo de 2017.
 Matias Jr. cobra criação de comissão para analisar contrato da Cosanpa
O vereador Valdir Matias Jr. (PV), cobrou da Mesa Diretora da Câmara, durante a sessão desta segunda-feira (13), pressa na criação da comissão técnica sugerida por ele para analisar a concessão dada à Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) para gerir o serviço de tratamento e abastecimento de água em Santarém. Durante seu pronunciamento na tribuna da Casa, o líder do PV citou matérias publicadas pelo site O EstadoNet, que relaciona alguns entraves para romper o contrato entre a Prefeitura e a Cosanpa, sem que o município seja penalizado, com a rescisão desse contrato. Valdir lembrou que a companhia não cumpre com o seu papel e não dispõe à população, um serviço de qualidade. A distribuição de água na zona urbana de Santarém funciona de forma precária. Há bairros que sofrem diariamente com a escassez de água.
Para o parlamentar, rever as cláusulas contratuais deste contrato é fundamental para que o município não seja penalizado, por isso que é importante que a Câmara, instituição que autorizou o município de Santarém a delegar à Cosanpa a competência para gerir o serviço de distribuição e abastecimento de água por 20 anos.
Por Marcos Santos – Assessoria de Imprensa do vereador Valdir Matias Jr.