
FHC,
no cometimento, tenta estabelecer uma gradação do crime para tentar
obter uma dosimetria mais branda da pena, ao mesmo tempo que encarca um
álibi, com uma espécie de confissão, de que o tucanato é menos corrupto
porque recebeu propina para “financiamento de atividades
político-eleitorais” e não para fazer fortuna.
O
cerne da questão, todavia, mesmo que houvesse a diferença da destinação,
é que a origem do dinheiro é a mesma: o erário subtraído
criminosamente.
Portanto, se o relógio foi
roubado para uso próprio ou para vender, os ponteiros sempre vão se
encontrar as mesmas 12 vezes em 24 horas.