
A reunião – da qual participaram o
diretor da Difes, Mauro Luiz Rabelo, e a reitora da Ufopa, Raimunda
Monteiro – ocorreu em Brasília no dia 20 de março e tratou
especificamente sobre a repactuação dos campi de Santarém, Alenquer,
Itaituba, Juruti, Monte Alegre, Óbidos e Oriximiná.
A reitora Raimunda Monteiro afirmou que
ainda neste ano os cursos serão implantados. “Essa pactuação sela um
compromisso, entre o Ministério da Educação e a Ufopa, de que esses
cursos serão implantados. Nós estamos nos preparando, já numa última
etapa, junto à Secretaria de Regulação e Avaliação, que vai nos conceder
a autorização final; porém já estamos nos preparando também para chamar
os professores e preparar um processo seletivo para o ingresso de
alunos no segundo semestre de 2017.”
A reitora sintetizou as dificuldades
enfrentadas pela Administração Superior para implantar cursos no
interior da Amazônia. O projeto de criação da Ufopa previa a implantação
de cursos regulares em municípios com mais de 50 mil habitantes. “Neste
contexto de crise, a implantação desses cursos é uma vitória de todos
nós. Importante nesse processo foi a mobilização da sociedade local,
incluindo prefeitos e vereadores, que estiveram conosco participando das
audiências públicas e compreendendo as nossas dificuldades”, finalizou.
Pactuação – Na
pactuação efetuada em 2010, ficou estabelecido que a Ufopa ofertaria
duas mil vagas anuais em suas unidades, incluindo Santarém e os
municípios fora da sede. Em contrapartida, o Ministério da Educação
liberaria 518 vagas de cargo docente, mais 249 de técnicos
administrativos de nível superior e ainda 373 para técnicos
administrativos de nível médio, “as quais foram integralmente
autorizadas”, conforme informou Rabelo.
A Resolução nº 160, de 25 de agosto de
2016, do Conselho Superior Universitário(Consun) estabelece a criação de
oito cursos nos seis campi da Ufopa. A Resolução considerou
“as condições concretas da instituição”, bem como “as deliberações
resultantes das audiências públicas realizadas nos municípios de
abrangência da universidade”.
Bacharelados – Em
Juruti serão criados dois cursos, em nível de bacharelado, com 40 vagas
cada um: Engenharia de Minas e Agronomia. Em Oriximiná também serão
inaugurados dois cursos com 40 vagas cada um: Bacharelado em Sistemas de
Informação e Bacharelado em Ciências Biológicas da Conservação. Óbidos
receberá a Licenciatura em Pedagogia (40 vagas). O município de Alenquer
foi contemplado com o Bacharelado em Administração (40 vagas). Em Monte
Alegre será iniciado o Bacharelado em Engenharia de Aquicultura (40
vagas). Já em Itaituba será instaurado o Bacharelado em Engenharia Civil
(40 vagas).
De acordo com informações da Comissão
Permanente de Processo Seletivos (CPPS), da Pró-Reitoria de Ensino de
Graduação (Proen), que está trabalhando para o reconhecimento dos
cursos, os editais para ingresso de alunos devem ser lançados já no
segundo semestre de 2017. O processo de contratação de professores, cuja
responsabilidade é da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep), já
foi iniciado.
Fonte: RG 15/O Impacto e Lenne Santos/Ufopa