quinta-feira, 13 de julho de 2017

Polícia Civil desarticula esquema internacional de tráfico de drogas

A Polícia Civil, por meio da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), com apoio do Grupamento Fluvial de Segurança Pública (Gflu) e do Comando de Operações Especiais (COE) da PM, apreendeu 135 quilos de pedras de óxi de cocaína, na madrugada de quarta-feira, 12, na ilha da Olaria, em Ponta de Pedras, no Marajó. A apreensão foi em continuidade da operação Ilha Grande deflagrada para desarticular um esquema de tráfico interestadual de drogas. Com os 270 quilos de óxi apresentados em coletiva de imprensa, no dia de ontem, no total, a operação resultou em mais de 400 quilos de cocaína, o que representa a maior apreensão da última década no Estado. O total de drogas apreendidas corresponde a cerca de R$ 7 milhões em drogas apreendidas. Ao todo, seis pessoas foram presas por envolvimento no esquema. Outras pessoas ainda estão sendo investigadas por participação no crime.
A nova apreensão de drogas foi apresentada, na sede da Denarc, em coletiva de imprensa, que contou com as presenças do delegado-geral Rilmar Firmino; do diretor de Polícia Especializada, Silvio Maués, e do diretor da Denarc, delegado Hennison Jacob. Foi a segunda fase da operação iniciada em maio com investigações realizadas pela Denarc para desarticular o tráfico de drogas, vindas de países de fronteira com o Brasil, como Colômbia, Bolívia e Paraguai, e que entra no país pelo rio Amazonas a partir da cidade de Tabatinga no Amazonas, de onde segue em direção ao oeste do Pará, passando por Santarém e estreito de Óbidos, até chegar ao Marajó. O destino da droga é Belém e região metropolitana. O delegado Hennison explica que, na madrugada de hoje, novamente as equipes policiais retornaram à região da ilha da Olaria que foi toda vasculhada. As drogas estavam em enterradas no local. Conforme o policial civil, as buscas na região já encerraram. A próxima fase da operação será voltada a prender outros envolvidos no crime.
Segundo o delegado-geral Rilmar Firmino, essa rota do tráfico de drogas via Tabatinga, no Amazonas, é uma rota já bastante conhecida e que se recente de uma fiscalização mais aprofundada por causa da desativação desde 2009, da base Candiru, que ficava na região do estreito de Óbidos.
“Antes, as embarcações que passavam na região eram paradas e fiscalizadas. A Polícia Federal tinha uma base fixa no local. Mas após a desinstalação da base pela Marinha, o rio Amazonas ficou sem fiscalização fixa”, detalha Rilmar Firmino.

Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/Polícia Civil