
A intenção do prefeito, que foi ministro no governo Fernando Henrique Cardoso, é disputar as prévias do partido contra Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, e João Dória, prefeito da capital paulista. Já entrando no clima de campanha interna, ele chegou a tecer críticas ao comportamento do prefeito de São Paulo, que já vem rodando o país em campanha.
" Eu só não faria campanha agora, porque estaria, de certa forma, faltando ao compromisso com os meus governados de Manaus. Não posso ficar por aí zanzando como candidato. Eu não sairia por aí açodando uma candidatura em tempos de administração", afirmou Artur.
Na entrevista, Artur afirmou que Bolsonaro, que vem aparecendo em segundo lugar nas pesquisas,tem "chance zero" de ser eleito. Sobre Lula, o discurso muda. Ele considera o petista um forte candidato a ir muito bem para o segundo turno, mas crê que ele perca num eventual segundo turno. "Se ele é o candidato, respeito todos os meus colegas, companheiros de partido, mas em matéria de Lula eles todos são meus alunos, eu sou o doutor".
Artur afirma ainda que se considera um liberal e que defende uma redução do Estado. " Sou a favor de privatizar tudo, ponto. Sou a favor de um Estado que fiscalize o que foi privatizado, através de agências reguladoras independentes". Ele se declarou, ainda, favorável à reforma da Previdência proposta pelo presidente Michel Temer. " O Brasil precisa de um presidente que diga: eu me elegi porque me tornei o mais popular, mas não hesitarei em me tornar o mais impopular. Reforma da Previdência tira voto? Então comece tirando voto de mim, porque sou a favor".