A partir disso, foram feitos testes em
pacientes com leucemia linfocítica aguda, doença do paciente do hospital
e que é rara, com menos de 150 mil casos por ano no Brasil. Por
questões de ética médica, a identidade do paciente não foi divulgada
pelo hospital.
A droga foi aprovada pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e precificada há somente dez
dias. Ela foi aplicada legalmente no Brasil pela primeira vez no
hospital cearense.
Segundo o responsável pelo tratamento do
paciente no hospital São Camilo e pós-doutor em hematologia, Ronald
Feitosa Pinheiro, a vacina é indicada justamente para o caso do paciente
em questão.
Pinheiro explica que a doença afeta
normalmente os “extremos”, ou seja, crianças e idosos. “As crianças são
curadas em 80% dos casos. Nos idosos, é praticamente incurável. Nosso
paciente, além de portador da doença, é ainda reincidente da mesma, sem
opções de tratamentos”.
O tratamento foi iniciado na última
sexta-feira, 1º, e o paciente já demonstra sinais de melhora. Segundo
Pinheiros, “as ‘células ruins’ caíram de 60 mil para 4 mil”. A duração
total do tratamento é de 28 dias.
Fonte: DOL, com informações R7