segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Em eficiência, Governo Jatene é um dos piores do Brasil, diz jornal

Jornal O Impacto

O Pará está na penúltima colocação entre as unidades da federação que mais investem em item essenciais como saúde, educação, infraestrutura, segurança, finanças e receita per capita. As informações são do Ranking de Eficiência dos Estados (REE-F), da Folha, ferramenta lançada pelo jornal Folha e Instituto DataFolha que aponta as gestões mais eficientes do Brasil. O levantamento partiu através de reportagens e análises feitas pelo veículo.
Dos 26 estados e o Distrito Federal, o Pará aparece na 26ª colocação perdendo apenas para o Amapá.
De acordo com o Ranking, o governador Simão Jatene deixou o Pará com nota de 0,187 numa escala que varia de 0 a 1, ou seja, considerado ineficiente.
A avaliação mais crítica do Pará está em Infraestrutura com nota 0,059; seguida de receita per capita 0,061; saúde 0,158; educação 0,245; segurança 0,304 e finanças 0,691.
Sucateamento de escola pública no Pará mostra o abandono da educação (Foto: Arquivo)
Pacientes e visitantes tendo que conviver com goteiras no Hospital Ophir Loyola em Belém (Foto: Arquivo)
Precariedade no saneamento chegou a ser mostrada em rede social por ator Global em vídeo que fez em Belém (Foto: Arquivo)
Para se ter uma ideia, a média nacional de eficiência em infraestrutura é de 0,459 mostrando que o Pará está bem abaixo dos investimentos feitos em todo o país.
O estudo ainda aponta que o Pará teve uma receita total no ano passado de R$ 23,1 bilhões com receita por habitante de R$ 2.764.
Deste total, 44,8%, R$ 10,4 bilhões foram para o pagamento do funcionalismo em 2017.
OUTROS ESTADOS
Apenas cinco estados – Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Pernambuco e Espírito Santo – foram considerados eficientes com nota que ultrapassam 0,50 pontos.
Já os estados da Paraíba, Minas Gerais, Piauí, Ceará, Rio de Janeiro e Goiás aparecem entre os seis que mostraram alguma eficiência.
Os outros 15 aparecem apenas entre os ineficientes.
RANKING
(Arte: Folha de São Paulo)
Fonte: DOL