quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Quinze mortes em 24 horas: documento da Segup confirma alto índice de violência no Pará

Em menos de 24 horas foram contabilizados um total de quinze mortes em todo o estado do Pará. Os dados são do documento da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), onde constam todos os registros feitos desde o início de 20 de agosto (segunda-feira) até às 23h59 do mesmo dia.
Entre os casos registrados, está o do policial militar reformado Francisco de Assis Rodrigues Machado, executado com vários disparos na Cidade Nova 8, em Ananindeua. Ele estava acompanhada do próprio irmão, que também é militar, quando foi surpreendido por quatro homens dentro de um carro vermelho. Com a morte de Machado, sobe para 37 o número de militares mortos no estado do Pará somente em 2018.
Outro caso foi o de Luiz Otávio Carvalho Santa Brígida, de 26 anos, alvejado com quatro tiros dentro de um carro no bairro Pedreira, em Belém. Ele foi surpreendido por seus algozes, que estavam em outro veículo, e pareraram com o de Luiz, que foi alvejado pelos disparos, perdeu a direção do veículo e bateu contra um poste.
Seis cidades do interior do Pará – Castanhal (1), Cachoeira do Piriá (1), Brasil Novo (1), Marabá (2), São Félix do Xingu (1) e Redenção (1) – também fazem parte dessa triste realidade; na maioria dos casos, as vítimas tiveram suas vidas ceifadas por armas de fogo.
NOVOS CASOS
No início da madrugada desta terça-feira (21), o DOL já havia registrado mais duas mortes, que carregam a marca da brutalidade, como no caso de um táxi crivado de balas, levando à morte de duas pessoas e vários baleados, entre eles uma gestante. O caso chamou atenção pela forma como o crime aconteceu, uma vez que as vítimas foram perseguidas desde o momento em que entraram no veículo (em Ananindeua) até serem forçadas a parar no bairro Mangueirão, em Belém.
Sem medidas efetivas, a expectativa é que essa lista sangrenta aumente até o final desta terça-feira (21), já que um homem já foi baleado no bairro da Sacramenta, em Belém, reforçando o panorama de violência sem controle que atinge o Pará.
Fonte: DOL