
No dia 27 de setembro, a Sociedade
Amigos da Marinha de Santarém (SOAMAR-STM), por meio de seu presidente, o
Sr. Francisco Miranda e o Amigo da Marinha, Sr. Eládio Carneiro Delfino
Neto, idealizador do projeto, em parceria com a Capitania Fluvial de
Santarém (CFS) realizaram a abertura da terceira e última etapa do
projeto “Esse Barco é Nossa Escola” no ano de 2018, desenvolvido na
Escola Anexo Municipal Vinte de Julho, na comunidade de Correio do
Tapará, localizada na Região de Várzea, às margens do Rio Amazonas, no
município de Santarém-PA.
O Presidente da SOAMAR-STM participou
que os principais objetivos desta última etapa do projeto “Esse Barco é
Nossa Escola” é a de treinar e habilitar os estudantes para serem
agentes difusores, junto à comunidade ribeirinha, da salvaguarda da vida
humana e da navegação com segurança na Região de Várzea. Após o
treinamento teórico, os alunos visitarão as casas dos moradores da
comunidade, difundindo na prática o que foi assimilado.
Em proveito da visita à Comunidade neste
projeto e levando em conta o princípio da oportunidade, a Capitania
Fluvial de Santarém estendeu o projeto “Capitania Itinerante”, levando
àquela comunidade todos os serviços que são prestados pela mesma na
sede, por meio da Agência Escola Flutuante “Ajuri III”. Na ocasião foram
instaladas duas (2) coberturas de eixo, doados cento e dois (102)
coletes salva-vidas gratuitamente, além de palestra para cerca de 90
ouvintes, sobre os temas “uso efetivo do colete salva-vidas” e “Combate
ao escalpelamento”.
Na ocasião, o Capitão dos Portos de
Santarém, Capitão de Fragata Robson Ferreira Carneiro, reafirmou o apoio
incondicional ao Projeto desenvolvido pela SOAMAR-STM, que é de
fomentar a mentalidade de segurança da navegação nos alunos para que
possam ser difusores do conhecimento, que ora encerra seu ciclo, no mês
de novembro, na Capitania Fluvial de Santarém, culminando com a entrega
de diplomas aos recém formados Monitores. E no que se refere à Capitania
Itinerante, julga essencial por levar serviço com qualidade para a
comunidade ribeirinha mais distante da sede da Capitania, ressaltou
também a importância da cobertura de eixo, que contribuiu para evitar o
escalpelamento, fato este ocorrido recentemente na jurisdição da CFS, o
que elevou a vontade de extinguir este tipo de acidente, por meio de
mais palestras de conscientização, a fim de reduzir a cultura do risco,
ou seja, achar que nunca ocorrerá o acidente, negligenciando os
equipamentos de segurança.
Fonte: RG 15/O Impacto e Marinha do Brasil