quarta-feira, 7 de outubro de 2020

VEREADOR PAULO GASOLINA COBRA TRANSPARÊNCIA REFERENTE A APLICAÇÃO DO DINHEIRO DO EMPRÉSTIMO DE 123 MILHÕES DE REAIS E DOS RECURSOS ENVIADOS PARA O COMBATE AO CORONAVÍRUS

Na  última segunda-feira (6), o vereador Paulo Gasolina (PSDB), iniciou seu pronunciamento falando a respeito do pedido de informação de sua autoria, que diz respeito ao empréstimo de R$ 123 milhões, contratado pela Prefeitura Municipal, através da Caixa Econômica Federal. Disse que reiterada vezes mostrou os erros no Projeto, por não ter uma cobertura dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal. Relatou ainda que votou contrário ao Projeto que solicitava o empréstimo, por entender não havia um outro Projeto informando a população aonde esses recursos seriam aplicados, e por não contemplar as áreas de várzea e planalto. 

Informou que mesmo com a aprovação, o seu posicionamento continua o mesmo, que é cobrar do Poder Executivo, para saber se o dinheiro já foi sacado, onde está sendo aplicado e se a população sabe o que está sendo feito com esse recurso. "Nós temos que prestar conta com a população. Temos que prestar contas com qualquer cidadão santareno, de todos os recursos oriundos, tanto do Governo Federal, quanto do Governo Estadual, e principalmente de um empréstimo feito a nível Municipal", frisou.

No segundo momento falou sobre um Requerimento apresentando, onde solicitou uma reunião de trabalho, no Plenarinho da Câmara, convocando representantes do Instituto Panamericano de Gestão (IPG), SESPA, Secretária de Saúde de Santarém, representantes dos Médicos, Enfermeiros, responsáveis pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), representantes do Farmacêuticos, Conselho Municipal de Saúde e a Comissão de Saúde da Câmara, para discutir a respeito dos recursos destinados no combate a Pandemia no Município de Santarém. 

O vereador expôs que chegou ao seu conhecimento que os recursos que seriam aplicados para combater a Pandemia não estão sendo aplicados devidamente, e enfatizou que isso é inadmissível. 

Informou que os médicos não recebem o valor devido, como também há atraso no pagamento dos enfermeiros, e falta de pagamento do direito de insalubridade dos Agentes Comunitários de Saúde. 

Em suas considerações finais, informou que não pode aceitar esse tipo de conduta com os profissionais de saúde, que tanto tem lutado e dedicado o seu trabalho para salvar vidas. Por isso realizará a reunião de trabalho, para cobrar, acompanhar e fiscalizar os serviços prestados a população e como está sendo utilizado os recursos advindos do Governo Federal e Estadual.