quarta-feira, 12 de maio de 2021

Análise: entre pontos fortes e fracos, Flamengo volta do Chile com dever de casa para evitar sofrer em final

Time demonstra a já conhecida vocação ofensiva e arrumação coletiva em empate contra o La Calera, mas repete erros em bolas aéreas e perde a concentração em momentos importantes da partida

Por Cahê Mota — Rio de Janeiro

Fragilidade nas bolas aéreas, alto número de gols sofridos e dificuldade de manter a concentração do início ao fim das partidas.

Se um tropeço na Libertadores é o suficiente para levantar questionamentos sobre uma equipe, esses 
são três pontos fracos indiscutíveis do Flamengo não somente no 2 a 2 com o Union La Calera, no Chile, como neste início de temporada. E foram esses erros recorrentes que impediram que os pontos fortes, como a vocação ofensiva e impositiva mesmo fora de casa, resultassem em classificação antecipada para as oitavas de final.


Rogério Ceni sabe que erros não podem se repetir em mata-mata — Foto: Staff Images / CONMEBOL

A exibição no campo de grama artificial do La Calera foi condicionada pelo erro triplo de Bruno Viana logo no início. Fosse outra situação, o zagueiro até poderia justificar falta de adaptação ao piso sintético ou estar deslocado para o lado esquerdo, mas foram três vacilos grosseiros que resultaram no gol que comprometeu o primeiro tempo rubro-negro.

La Calera x Flamengo
Posse de bola: 29% x 71%
Finalizações: 6 x 15
Passes trocados: 266 x 654
Escanteios: 3 x 6
Faltas cometidas: 12 x 7

Viana recuou mal para Gabriel Batista, protegeu mal quando recebeu a bola de volta e fez a escolha errada ao tentar mais um passe errado para Filipe Luís. Equívocos que fizeram com que o Flamengo tivesse que correr atrás do placar antes mesmo de entender como a bola corria ou quicava no gramado do Estádio Municipal Nicolás Chahuán Nazar.