Pará tem primeiro caso de ‘fungo preto’ atrelado à covid-19
Dos 29 casos de mucormicose ou “fungo preto” registrados no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, quatro deles, notificados à pasta até 27 de maio, se deram em pacientes que tiveram covid-19. Entre esses quatro, um foi verificado em Conceição do Araguaia, no sudeste paraense. É o primeiro caso no Estado. Os outros três foram em Fortaleza (CE); Natal (RN); São Paulo (SP).
Encontrado em locais úmidos e quentes, o fungo mostra-se como doença não contagiosa, mas que afeta pessoas com problemas de saúde, como diabetes, ou que fazem uso de medicamentos para diminuir a capacidade do corpo de combater germes e doenças, como imunossupressores e corticoides (em alguns locais, usados contra inflamações geradas pela covid-19).
Especialistas observam que o fato de as pessoas estarem com sistema imunológico enfraquecido pelo coronavírus contribui para a proliferação da mucormicose.
A doença é causada por um fungo incomum no Brasil, ainda que se tenha casos no País. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), embora seja uma doença rara, a taxa de mortalidade do “fungo preto” é alta, em torno de 54%, requerendo tratamento rápido.