terça-feira, 24 de agosto de 2021

Vereador Carlos Martins aborda sobre denúncias ligadas à saúde



Vereador relembrou sobre a operação da PF que investiga supostos desvios de recursos públicos na área da saúde

O vereador Carlos Martins (PT) relembrou sobre a operação da Polícia Federal que investiga supostos desvios de recursos públicos na área da saúde em contratos de organizações sociais para a gestão de hospitais públicos no Pará.

“Foram assinados 12 contratos no valor de 1,2 bilhão com OSS que gerenciavam 9 hospitais públicos do Pará e repassados por muitos meses recursos vultosos para essas organizações, sem que ninguém percebesse o que estava acontecendo. Se fosse um recurso repassado poucas vezes eu até entenderia, mas não durante todos esses meses. Muitos profissionais de saúde ficaram sem receber vários meses por conta desses desvios, e alguns até hoje não receberam. Um colega médico relatou que o hospital de campanha aqui em Santarém era um galpão de lona com algumas centrais de ar que não evitavam o calor intenso, a bomba de oxigênio de vez em quando falhava e eles ficavam desesperados. Olhem a crueldade dessas pessoas”, destacou Carlos.
O parlamentar ainda destacou, mais uma vez sua opinião sobre a terceirização da saúde em Santarém.
“Eu não posso deixar de dizer que essa saída fácil de terceirizar responsabilidades é que leva a essa situação, porque a responsabilidade foi transferida da gestão municipal para essas organizações. Eles entregam na mão dessas pessoas e dizem que estão fazendo a gestão da saúde e não estão fazendo, porque gestão não é transferir recursos para a mão deles. Gestão é acompanhar e fiscalizar, e todos nós temos essa responsabilidade, inclusive essa Casa, porque foi ela quem autorizou a terceirização da saúde. Se essa Casa autorizou através de uma lei, ela também tem a obrigação de acompanhar. Esse é o momento de fazer essa reflexão, o que significa terceirizar a gestão da saúde quando a gente vê esses resultados terríveis para a população”, finalizou.


Fonte: Portal Santarém e Ascom/Vereador Carlos Martins (PT)