quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Prorrogado Acordo de Pesca da área de influência da Flona Tapajós e da Resex Tapajós-Arapiuns

 

Portaria prorroga por um ano a vigência do instrumento que organiza o uso dos recursos pesqueiros nas duas unidades.

Por g1 Santarém e Região — PA

  • A Secretaria de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) do Estado do Pará prorrogou por mais um ano o acordo de pesca que regula o uso dos recursos pesqueiros na área de influência da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns e da Floresta Nacional do Tapajós.

  • O Acordo de Pesca estabelece regras de ordenamento do uso dos lagos e rios na região do Tapajós, definindo áreas de proteção, períodos de restrição, práticas permitidas e mecanismos de controle comunitário.

  • A prorrogação também permite que a Semas, em conjunto com as lideranças comunitárias, mantenha e aprimore ações de monitoramento participativo, vigilância territorial e combate à pesca predatória.

Semas observa que o Acordo de Pesca é fundamental para a conservação ambiental e a proteção das comunidades tradicionai.jpg — Foto: Divulgação

A Secretaria de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) do Estado do Pará prorrogou por mais um ano o acordo de pesca que regula o uso dos recursos pesqueiros na área de influência da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns e da Floresta Nacional do Tapajós. O instrumento é fundamental para a conservação ambiental e a proteção das comunidades tradicionais dessa região.

    O Acordo de Pesca estabelece regras de ordenamento do uso dos lagos e rios na região do Tapajós, definindo áreas de proteção, períodos de restrição, práticas permitidas e mecanismos de controle comunitário. Ele é resultado de construção conjunta entre comunidades ribeirinhas, organizações locais, instituições ambientais e o pode público estadual.

“Esse acordo é fruto de diálogo e protagonismo das comunidades do Tapajós e do Arapiuns que vivem em áreas de unidades de conservação geridas pelo ICMBio. Ao prorrogá-lo, o Estado assegura as práticas sustentáveis de pesca artesanal na região, protegendo estoques pesqueiros e fortalecendo quem vive nesse rico ecossistema de interação entre rio e floresta. A pesca artesanal é o principal vetor de sociobioeconomia ribeirinha na região do Tapajós.”, destacou o secretário adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental, Clima e Sustentabilidade, Rodolpho Zahluth Bastos.

Proteção à sociobiodiversidade

O Tapajós reúne importantes áreas de reprodução de espécies comerciais e de subsistência. O acordo funciona como um instrumento de proteção ambiental e de ordenamento das práticas tradicionais.

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