A algumas contradições na fala do presidente, que soam como medida populista, mas que podem trazer consequências desastrosas em ano eleitoral. A isenção do Importo de Renda para quem ganha até 5 mil reais, não compensa nem de longe o longo período que a tabela de correção ficou congelada.
O último reajuste tinha acontecido em maio de 2015, portanto uma década sem reajuste. Se considerarmos apenas de 2015 a 2024, já que efetivamente ainda não podemos contabilizar 2025, a defasagem oficial é de 78.5% .
É sabido que esses percentuais são sempre superiores, fazendo sentido no poder aquisitivo que vem diminuindo de forma desproporcional. Ao isentar quem ganha em média 3 salários-mínimos é isentar apenas quem se encaixa na faixa que se adequa aos benefícios de quem usufrui dos programas sociais do governo.
A renuncia fiscal não por acaso, precisa ser justificada pra diante da perda da arrecadação. Aí vem a contradição.
A compensação vira através da taxação dos super-ricos, de pessoas que ganham vinte, cem vezes mais que 99% da população brasileira. Serão 140 mil super-ricos incluídos na cobrança de 10% sobre a renda. Disse o presidente. Mais aí surge uma pergunta. Quem ganha $7.350, 00 que vai pagar 27.5% de imposto, é mais rico que os 140 mil que vão pagar 10%?
Outra questão a ser levantada. Quem garante que os cotribuintes sobretaxados não irão repassar o aumento do imposto ao custo final do produto? Quem garante que isso não é um verdadeiro estímulo ao processo inflacionário?
Outra questão a ser levantada. Quem garante que os contribuintes sobretaxados não irão repassar o aumento do imposto ao custo final do produto?Quem garante que isso não é um verdadeiro estímulo ao processo inflacionário? Os 4 mil anunciados como ganho real com a isenção, seguramente vão desaparecer diante da elevação automática do preço majorado. O tiro pode sair pela culatra.
O Impacto
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