sexta-feira, 17 de outubro de 2025

BOCÃO ED. 1.585 / JORNAL O IMPACTO

 

BOCÃO ED. 1.585

FRAUDE NA MINHA CASA

A coluna recebeu de um leitor que se inscreveu no projeto da Minha Casa Minha vida e seu nome não foi aprovado. Pelo histórico dele, tinha condições de ser contemplado.

FRAUDE NA MINHA CASA 2

“Bocão, o certo é a prefeitura abrir sindicância e apurar as denúncias. Quem foi contemplado sem critérios legais e quem burlou a lei. Essa pessoa que mentiu e omitiu deve ser punida. Será que houve favorecimento pessoal?”

FRAUDE NA MINHA CASA 3

“É bom o Ministério Público investigar para saber quem foi o servidor que facilitou e prejudicou o trabalho técnico social. Tem que interrogar o coordenador José Maria Lira para saber se ele tem culpa ou não no caso. Se tiver culpa, deve ser afastado. Tudo passou por ele. Essa situação não passa pelo prefeito. Vou aguardar minha publicação no Bocão”.


BRONCA EM ALTER DO CHÃO

A coluna recebeu de um leitor a seguinte mensagem: “Boa tarde Bocão! Tenho algumas dúvidas referentes à continuidade de Alter do Chão, já que a Justiça Federal entendeu que Alter do Chão é competência da Justiça Federal (IBAMA e INCRA) órgãos responsáveis pela regularização fundiária. Como ficam os contribuintes que fizeram alienação onerosa ou receberam títulos de aforamento junto a prefeitura?”

BRONCA EM ALTER DO CHÃO 2

“Outra dúvida, como ficam os estabelecimentos comerciais no meio dessa situação, se em terra indígena tudo é proibido? E a venda de bebidas alcoólicas?”

BRONCA EM ALTER DO CHÃO 3

“A PF e o ICMBIO só têm olhos para o condomínio ou fazem vista grossa para as barracas no centro da ilha que trabalham com quase que total certeza zero CLT (exploração de povos originários), zero alvará, zero licenças ambientais. Vi nas redes sociais antigos vendedores de lotes hoje brigando por terra que já repassaram, inclusive cacique. O pau que bate no chico tem que bater no Francisco. “


FAVORECIMENTO? 

Depois que O Impacto publicou no site matéria sobre a paralisação das obras de uma creche no município de Itaituba no valor de R$ 6.630.613,42, a redação foi acionada com informações que apontam indícios de favorecimento à empresa vencedora da licitação da obra, Construtora Pactal Ltda, com sede no município de Altamira.

FAVORECIMENTO? 2

Uma das práticas apontadas como alicerce dessa possível arbitrariedade, é a negação da intenção de recursos, que teria se tornado uma prática comum e recorrente em licitações da prefeitura de Itaituba.

FAVORECIMENTO? 3

Qualquer empresa desclassificada em uma licitação tem o direito de apresentar um recurso, mesmo que este seja considerado fraco ou não seja deferido. Este processo inclui prazos para a apresentação do recurso e, posteriormente, para a contra-razão, sendo a decisão final de responsabilidade do presidente da comissão de licitação.

FAVORECIMENTO? 4

No entanto, em Itaituba, a prática observada é a de não permitir sequer a intenção de recurso. Essa situação é vista como um problema grave, e tem como resultado a inviabilidade de obtenção das melhores propostas e mais vantajosas para a administração pública.

FAVORECIMENTO? 5

Assim, o Ministério Público e o Tribunal de Contas dos Municípios devem apurar a situação, uma vez que o procedimento adotado pela prefeitura de Itaituba estaria facilitando o direcionamento das licitações.


INVASORES SEM LEI          

A lei não é para todos? Todos têm liberdade para invadir terras dos outros e os invasores não possuem nenhuma obrigação para pagar IPTU e outros obrigações como impostos e taxas.

INVASORES SEM LEI 2

Porém, para construir um imóvel e mesmo sem construir, quem está na legalidade tem que pagar IPTU e outras taxas enquanto os invasores não pagam nada e ainda ficam com o imóvel. Por isso que crescem as invasões.


CRISE PROFUNDA    

Ninguém em sã consciência ousaria negar: o Brasil vive uma crise profunda de segurança pública. Seja no que diz respeito à criminalidade organizada, hoje e sempre em destaque pela articulação do Primeiro Comando da Capital (PCC), seja na criminalidade cotidiana, com o número crescente de homicídios, latrocínios, roubos e furtos de bens de pequeno valor. É um problema de primeira ordem e, sim, precisa ser enfrentado.

CRISE PROFUNDA 2

Devemos reconhecer o excelente trabalho das Polícia Civil e a Polícia Militar de Santarém, pelo profissionalismo, coragem e dedicação desses agentes, que arriscam suas vidas para proteger a sociedade e garantir a segurança pública.

CRISE PROFUNDA 3

A população e os políticos devem expressar seu reconhecimento por meio do registro de elogios em ouvidorias da polícia ou em canais oficiais como o Portal de Serviços do Estado, servindo como incentivo, exemplo e contribuição para a melhoria da imagem das polícias.


ALERTA 

Receita Federal recebeu relatos de tentativas de golpe em que criminosos se passam por funcionários de instituições públicas para obter vantagens financeiras de contribuintes. As ações envolvem ligações telefônicas nas quais os golpistas orientam as vítimas a realizar uma transferência via PIX ou QR Code, sob o pretexto de tratar-se de um procedimento de segurança ou de um recolhimento oficial.

ALERTA 2

Na prática, o pagamento é destinado a um documento de arrecadação (DARF ou DAS) emitido em nome de terceiros, resultando em prejuízo financeiro para quem realiza a operação. Os criminosos entram em contato com as vítimas, identificando-se como funcionários de órgãos públicos, e solicitam o pagamento de valores sob justificativas enganosas. Em alguns casos, o QR Code utilizado corresponde a um documento de arrecadação legítimo, mas vinculado a outro contribuinte.

ALERTA 3

A Receita Federal reforça que não solicita pagamentos por telefone, e-mail ou mensagens. Todos os documentos de arrecadação (DARF e DAS) devem ser gerados exclusivamente pelos meios oficiais, disponíveis aqui no site: www.gov.br/receitafederal. Desconfie de qualquer pedido de pagamento via PIX ou QR Code que não venha acompanhado de documento oficial.Não realize transferências a partir de informações recebidas por telefone ou aplicativos de mensagem.

ALERTA 4

Verifique sempre a autenticidade dos canais de atendimento antes de fornecer dados pessoais ou efetuar pagamentos.Em caso de dúvida, o cidadão deve buscar orientação nos canais oficiais de atendimento da Receita Federal. (fonte: Receita Federal)


DESCASO 

Moradores da grande área da Prainha, em Santarém, estão indignados e cobram providências das autoridades em relação ao caos provocado pelo intenso tráfego de caminhões e carretas. Além da insegurança no trânsito, a população local cita problemas graves na infraestrutura das vias. Uma moradora relata que a comunidade ficou várias horas sem energia depois que uma carreta atingiu um poste e arrebentou os fios elétricos. Há informações da existência de vários portos clandestinos ou em situação irregular perante os órgãos públicos. Apesar de o Ministério Público (MP) estar agindo para buscar uma solução, a verdade é que os moradores não sabem mais a quem apelar, pois a solução para o problema nunca chega.

Por Baía

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Deputado Federal Henderson Pinto firme e forte na defesa dos produtores de cacau em Brasília

O parlamentar pediu a revogação da Instrução Normativa (125/2011) do Ministério da Agricultura, que gerou consequências na produção nacional de cacau

Foto: Divulgação

O  Deputado Federal Henderson Pinto defendeu durante uma audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), em Brasília, os produtores de cacau brasileiros e pediu a revogação da Instrução Normativa (125/2011) do Ministério da Agricultura, que gerou consequências na produção nacional de cacau, especialmente no que se refere à sanidade das plantações e às regras de controle fitossanitário.

A IN revogou uma exigência fitossanitária para a importação de amêndoas do cacau provenientes da Costa do Marfim, que elimina a exigência do tratamento com brometo de metila, produto utilizado no controle de pragas da lavoura comuns na África, o que pode afetar a sustentabilidade e a competitividade da cacauicultura no Brasil.

O parlamentar comenta que a norma traz riscos sanitários e econômicos para o cacau nacional.

“O cacau brasileiro está em risco. O Brasil levou anos para ter a melhor amêndoa do mundo, com destaque para a que é produzida na região da Transamazônica, no Pará. O nosso objetivo é proteger o produto e assegurar que ele continue com qualidade e que seja sustentável, explicou.

De acordo com a Associação Nacional dos Produtores de Cacau (ANPC), a produção da amêndoa gera mais de 900 mil empregos diretos e indiretos e sustenta cerca de 100 mil famílias produtoras em todo o país. Além disso, está presente em todo o território nacional, com destaque para os estado do Pará, Bahia, Espírito Santo e Rondônia, reforçando a sua importância econômica para o país.

Além de parlamentares, a audiência pública teve a presença de produtores rurais, sindicatos rurais, representantes de federações de agricultura e pecuária, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), entre outros.

Henderson Pinto já articula uma audiência no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento para discutir o tema. “Estamos do lado dos nossos produtores e vamos lutar para que essa questão seja solucionada o quanto antes. Queremos os produtores produzindo e gerando emprego e renda para o Brasil, sem riscos e ameaças”, explicou.

Ascom Henderson Pinto

MPF recorre para que obras de porto em Santarém (PA) sejam demolidas e empresa pague danos morais coletivos

 Meio Ambiente

16 de Outubro de 2025 às 11h51

MPF recorre para que obras de porto em Santarém (PA) sejam demolidas e empresa pague danos morais coletivos

Anular licenças sem ordenar a demolição e a reparação por danos morais contradiz a própria sentença, aponta o MPF

Vista de um corpo d'água, com vegetação na margem, e ao fundo, instalações industriais brancas com postes altos e um coqueiro.

Foto: Terra de Direitos

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com recurso, na última terça-feira (14), contra uma sentença da Justiça Federal considerada contraditória pelo órgão ministerial. A decisão judicial anulou as licenças ambientais para a construção de um terminal portuário às margens do Lago do Maicá, área de extrema importância ecológica e social em Santarém (PA). No entanto, negou os pedidos de demolição das estruturas já construídas e de condenação da empresa por danos morais coletivos.

Na apelação ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), o MPF pede a alteração parcial da sentença. O procurador da República Felipe de Moura Palha argumenta que o dano moral coletivo está configurado e que a indenização é necessária. “As irregularidades não foram meras falhas formais, mas um verdadeiro padrão de violação continuada, que incluiu fraude na classificação da carga a ser transportada e supressão de vegetação”, frisa.

Para o MPF, essa conduta contrariou valores essenciais da sociedade, como a dignidade dos povos e comunidades tradicionais e o direito a um meio ambiente equilibrado, justificando uma condenação com função punitiva e pedagógica. “Sem a inibição gerada por uma condenação pecuniária adequada, nada impedirá que os réus - ou outros agentes econômicos - reincidam em práticas semelhantes, reproduzindo o mesmo padrão de desrespeito às normas ambientais e aos direitos das comunidades tradicionais”, argumenta o procurador da República.

Demolição necessária - Além disso, o recurso sustenta que, uma vez declarada a nulidade das licenças, as obras se tornaram ilegais desde sua origem. Por isso, para o MPF, a demolição é uma "consequência jurídica necessária" para a reparação integral do dano ambiental e para restabelecer a ordem jurídica, impedindo que o infrator se beneficie de sua própria conduta irregular.

O recurso do MPF contesta diretamente o argumento da Justiça de que a demolição seria uma medida “extrema”. Para o procurador da República, a remoção das estruturas é um instrumento essencial para a reparação efetiva do dano. O texto da apelação destaca que, como as licenças foram anuladas, as construções são fruto de um ato ilegal e, portanto, não têm amparo legal para permanecerem no local.

Manter as obras, segundo o MPF, seria conceder um “benefício indevido ao infrator” e frustraria o próprio comando judicial que declarou a nulidade. A apelação reforça que a remoção é imprescindível não apenas para recompor o ambiente físico, mas também para restaurar a ordem jurídica e moral abalada pela fraude administrativa e pelo desrespeito aos direitos coletivos de participação e informação.

Sobre a sentença - A sentença parcialmente contestada foi proferida em setembro em duas ações movidas pelo MPF e pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA). A decisão reconheceu que o processo de licenciamento, conduzido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade do Pará (Semas), desrespeitou exigências legais essenciais.

A sentença concluiu que o processo foi irregular por não realizar o Estudo de Impacto Ambiental (Eia/Rima), obrigatório para empreendimentos com potencial de degradação significativa, e por omitir a Consulta Prévia, Livre e Informada (CPLI) aos povos e comunidades tradicionais potencialmente afetados, uma exigência da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Com base nessas irregularidades, a Justiça declarou a nulidade das Licenças Prévia e de Instalação, determinando a suspensão imediata de todas as obras e a proibição de novas licenças até que o processo seja regularizado.

No entanto, a Justiça indeferiu o pedido de indenização por dano moral coletivo, argumentando não haver provas de uma "lesão grave, injusta e intolerável a valores fundamentais da coletividade". A demolição das obras também foi negada, sendo considerada uma "medida extrema e de difícil reversibilidade".

Processos nºs 1001906-73.2020.4.01.3902 e 1003633-67.2020.4.01.3902

Íntegra do recurso

Consulta processual

Ministério Público Federal no Pará
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RECEITA FEDERAL ALERTA PARA NOVO GOLPE ENVOLVENDO TRANSAÇÕES FINANCEIRAS

 

Na prática, o pagamento é destinado a um documento de arrecadação (DARF ou DAS) emitido em nome de terceiros, resultando em prejuízo financeiro para quem realiza a operação.

Como o golpe ocorre

Os criminosos entram em contato com as vítimas, identificando-se como funcionários de órgãos públicos, e solicitam o pagamento de valores sob justificativas enganosas. Em alguns casos, o QR Code utilizado corresponde a um documento de arrecadação legítimo, mas vinculado a outro contribuinte.

Orientações da Receita Federal

A Receita Federal reforça que não solicita pagamentos por telefone, e-mail ou mensagens. Todos os documentos de arrecadação (DARF e DAS) devem ser gerados exclusivamente pelos meios oficiais, disponíveis aqui no site: www.gov.br/receitafederal.

Atenção às principais recomendações:

Desconfie de qualquer pedido de pagamento via PIX ou QR Code que não venha acompanhado de documento oficial.
Não realize transferências a partir de informações recebidas por telefone ou aplicativos de mensagem.
Verifique sempre a autenticidade dos canais de atendimento antes de fornecer dados pessoais ou efetuar pagamentos.

Em caso de dúvida, o cidadão deve buscar orientação nos canais oficiais de atendimento da Receita Federal ou entrar em contato com a Ouvidoria.

A Receita Federal reforça seu compromisso com a segurança digital e a proteção dos contribuintes, atuando de forma contínua para prevenir e combater fraudes eletrônicas.

Fonte: Fenacon e Receita Federal

Munícipes solicitam manutenção das PA’s e incentivos para produtores rurais, ao deputado João Pingarilho

Solicitações foram feitas durante agenda parlamentar do deputado no município de Prainha

Divulgação

Nesta semana, a agenda parlamentar do deputado estadual João Pingarilho ocorreu no município de Prainha, região Oeste do Pará, com lideranças comunitárias, representantes do legislativo municipal e da gestão municipal, que apresentaram ao deputado as demandas da área urbana e rural.

A atividade parlamentar iniciou no domingo (12 /10), na área urbana, continuando na segunda-feira (13/10), nas comunidades Jatuarana, Cupim de Baixo, Cupim de Cima, localizadas na região de colônia do município de Prainha. Na terça-feira (14/10), a agenda ocorreu na região de rios, com atendimentos nas comunidades Vira Sebo e Santa Maria do Uruará.

Em conversa com as lideranças comunitárias foi pautada a necessidade de executar obras de manutenção nas rodovias estaduais (PA), dando trafegabilidade segura para o escoamento da produção e transporte intermunicipal. E ainda a implementação de políticas de incentivo aos produtores do município.

Divulgação

João Pingarilho destaca que são comunidades distantes da Assembleia Legislativa (Alepa), porém com dificuldades semelhantes às das regiões metropolitanas. “Aqui pudemos ouvir as demandas dos comunitários, bem como apresentar o trabalho que vem sendo desenvolvido na Alepa, buscando essa integração por todo o Pará. Certamente, devo levar ao Legislativo e ao Executivo os pleitos, principalmente sobre investimentos para vias estaduais”.

Além de ouvir as instituições comunitárias, o deputado reuniu com os vereadores Edinelson Magno, Beneval, Éverton Macaxeira, Zé Antônio, Arivaldo, o ex-prefeito de Prainha Davi Xavier e a professora Narley Sagia.

A agenda de visitas encerrou nesta quarta-feira (15/10) nos Distritos de Pacoval e Boa Vista do Cuçari, além da Comunidade Itamucuri. 

Ascom Dep. João Pingarilho

Negociação de dívida: Equatorial Pará lança campanha “Descontão Social”


Iniciativa é voltada aos clientes cadastrados na Tarifa Social e concede diversas facilidades para quitar débitos com a empresa.

A Equatorial Pará iniciou a campanha “Descontão Social”, voltada aos clientes cadastrados na Tarifa Social de Energia Elétrica. A ação oferece condições especiais para que consumidores que utilizam até 80 kWh por mês possam negociar débitos e manter o fornecimento de energia regularizado. A ação está disponível até o dia 30 de novembro, em todas as agências de atendimento e postos credenciados da distribuidora no estado.

Para aderir à campanha, o consumidor deve apresentar RG, CPF e as contas que deseja negociar. Entre as facilidades encontradas está o desconto de 100% em juros, multas e correção, além da redução de até 40% no valor total da dívida.

Para as condições oferecidas, o cliente deve realizar uma entrada mínima de 5% do valor total, limitada a R$ 200, com possibilidade de parcelamento do saldo restante em 36 a 120 vezes, de acordo com o valor da dívida.

De acordo com Maycon Gonçalves, gerente tático de Gestão Comercial da Equatorial Pará, o objetivo da iniciativa é ampliar o acesso dos clientes de baixa renda às facilidades de negociação e contribuir para que possam manter suas contas em dia.

“O Descontão Social é uma excelente oportunidade para que os clientes coloquem suas contas em dia com descontos e condições de pagamento acessíveis. É uma forma de ajudar essas famílias a retomarem o equilíbrio financeiro sem perder o acesso a um serviço essencial”, finaliza Maycon.

ASCOM/Equatorial


DEPUTADO HENDERSON PINTO - Nossa audiência pública em defesa do cacau foi um sucesso!

O deputado federal Henderson Pinto participa de  audiência pública em defesa do cacau, com a presença  de autoridades cacaueira foi um sucesso!

Com participação ativa de produtores, especialistas e entidades, tivemos decisão unânime em favor da cacauicultura brasileira.

O deputado Henderson reafirma o compromisso com quem planta, colhe e sustenta esse setor tão importante para a economia e a cultura do nosso país. Vamos acionar o Ministério da Agricultura para dar continuidade à discussão e buscar soluções concretas para proteger nossos produtores. disse Henderson Pinto, a todos os presentes na audiência pública.

O deputado segue firme e forte na luta por respeito, valorização e justiça para o cacau do Brasil! 

BRASILEIRÃO – FLAMENGO GOLEIA BOTAFOGO E SEGUE NA COLA DO LÍDER

 

Pedro, que completou 300 jogos com a camisa do Mengão, abriu o placar, enquanto Luiz Araújo e Gonzalo Plata ampliaram a favor do clube visitante no Estádio Nilton Santos.

O resultado manteve o Flamengo na segunda posição do Campeonato Brasileiro, com 58 pontos, três atrás do líder Palmeiras, que goleou o Red Bull Bragantino na rodada. O time rubro-negro volta aos gramados no próximo domingo (19), às 16h (de Brasília), quando encara o próprio Verdão, no Maracanã.

Já o Botafogo, estacionou no quinto lugar, com 43 pontos, e viu o Mirassol abrir seis pontos de vantagem dentro do G4. O Glorioso entra em campo também no domingo, mas às 18h30, para visitar o Ceará, na Arena Castelão.

Sobre a partida

A primeira chegada com perigo do confronto foi do Botafogo. Aos nove minutos, o meia Santi Rodríguez cruzou na segunda trave e o ponta Artur apareceu finalizando para fora. Já aos 12, o lateral Cuiabano invadiu a área e chutou à direita da meta adversária.

O Flamengo respondeu com o ponta Samuel Lino, que cabeceou firme e a bola ficou nas mãos do goleiro Léo Linck. Pouco depois, aos 25 minutos, o lateral Alex Sandro cruzou na medida para o ponta Luiz Araújo desviar de cabeça e mandar para fora.

Na marca de 39 minutos, o Mengão saiu na frente em pleno Nilton Santos. Após bela jogada do meia De Arrascaeta, ele rolou para o centroavante Pedro, que bateu no cantinho e fez 1 a 0 a favor dos visitantes.

Após o intervalo, o Glorioso partiu para o ataque em busca do empate. Aos quatro minutos, Santi cruzou rasteiro e o centroavante Arthur Cabral mandou por cima do gol.

No entanto, foi o Flamengo que balançou as redes mais uma vez. Pedro recebeu na entrada da área e deu lindo passe para Luiz Araújo, que finalizou cruzado e ampliou a vantagem.

Por fim, o meio-campista Jorge Carrascal recuperou a bola no ataque e acertou o cruzamento para Gonzalo Plata sacramentar o triunfo em 3 a 0.

Fonte: CNN Brasil

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

ALTER DO CHÃO: A DESTRUIÇÃO PROGRAMADA DO TURISMO E O IMPÉRIO DA ILEGALIDADE

 Por Fábio Maia

Em qualquer lugar minimamente civilizado do mundo, o desenvolvimento turístico depende de três pilares fundamentais: infraestrutura adequada, respeito ao investidor privado e segurança jurídica. Sem hotéis, pousadas, restaurantes e empreendimentos de qualidade, não há turismo sustentável. Sem respeito aos que investem capital próprio, não há empreendedores. Sem segurança jurídica, não há investimento.
Alter do Chão, com sua beleza natural mundialmente reconhecida, poderia ser um dos principais destinos turísticos do Brasil. Poderia gerar milhares de empregos, movimentar centenas de milhões em economia local e transformar a vida de seus moradores. Mas existe um projeto deliberado para que isso nunca aconteça.

INFRAESTRUTURA TURÍSTICA: A BASE IGNORADA
Não existe turismo de classe mundial sem infraestrutura privada de qualidade. Os Alpes Suíços, a Riviera Francesa, as praias de Cancún – todos esses destinos são o que são porque permitiram investimento privado estruturado, com segurança jurídica e respeito às regras do jogo.
Hotéis boutique, resorts ecológicos, pousadas de alto padrão, restaurantes sofisticados, marinas organizadas – tudo isso requer investimento privado significativo. E ninguém investe milhões de reais sem a certeza de que as regras não mudarão arbitrariamente no meio do caminho.
Alter do Chão tem o potencial natural. Falta apenas permitir que os investidores façam o que sabem fazer: criar infraestrutura de qualidade que atraia turismo de alto valor agregado. Mas há quem prefira manter a vila como um museu da pobreza, onde beleza natural convive com falta de oportunidades para os moradores locais.

O ÚLTIMO ATAQUE: TRUCULÊNCIA E ILEGALIDADE

Na semana passada, Alter do Chão testemunhou mais um capítulo da saga de destruição programada de empreendimentos privados. Um proprietário que obteve licença municipal regular para construir um muro e bosquear sua propriedade – preparando-a para um futuro empreendimento de condomínio – recebeu a “visita” do IBAMA e da Polícia Federal.
Não houve decisão judicial. Não houve devido processo legal. Apenas truculência e abuso de autoridade na forma mais crua possível: a ordem de destruição do muro.
O mais grave: o Município de Santarém foi o órgão licenciador, cumprindo suas atribuições legais conforme a Lei Complementar 140/2011. Mas isso não importou para os órgãos federais, que simplesmente pisotearam a competência municipal como se a lei não existisse.

A LEI QUE NÃO VALE PARA QUEM TEM PODER
O Art. 17 da Lei Complementar 140/2011 é cristalino:
“Compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou autorização, conforme o caso, de um empreendimento ou atividade, lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo para a apuração de infrações à legislação ambiental cometidas pelo empreendimento ou atividade licenciada ou autorizada.”
Traduzindo para quem finge não entender: se o Município licenciou, compete ao Município fiscalizar. O IBAMA não tem competência legal para agir nesses casos. Ponto.
O Art. 13, §1º da mesma lei reforça:
“Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados, ambientalmente, por um único ente federativo (…). Os demais entes federativos interessados podem manifestar-se ao órgão responsável pela licença ou autorização, de maneira não vinculante.”
“De maneira não vinculante” significa: podem opinar, mas não podem impor. Não podem embargar. Não podem ordenar demolições. A competência é exclusiva do órgão licenciador.
Mas quando se tem força bruta e apoio político, para que seguir a lei? Basta ignorá-la.

A MASSA DE MANOBRA CONVENIENTE

E não poderia faltar o elemento folclórico: a presença dos “autoproclamados indígenas” boraris e outros “índios de intercâmbio” – esses com sotaque estrangeiro revelador – servindo de massa de manobra conveniente para legitimar a ilegalidade.
É de uma ironia brutal: pessoas que nunca habitaram tradicionalmente aquelas terras, muitas com vínculos óbvios com ONGs internacionais, aparecem magicamente sempre que há interesse em embargar algum empreendimento. Falam em “terra ancestral” com sotaque europeu. Defendem “tradições milenares” enquanto usam smartphones de última geração em “linha direta” com fundações estrangeiras.
São os idiotas úteis. A massa de manobra usada como simples instrumentos de um projeto maior que nada tem a ver com proteção ambiental ou direitos indígenas, mas tudo a ver com controle territorial e inviabilização econômica.

O PADRÃO SE REPETE: SEMPRE OS MESMOS ALVOS

Este não é um caso isolado. É o padrão em Alter do Chão:Investidor obtém licença municipal regular
Inicia obras de boa-fé, confiando na segurança jurídica
Aparece magicamente uma “denúncia” de dano ambiental
IBAMA e Polícia Federal agem com truculência, ignorando a competência municipal
“Movimentos indígenas” aparecem para legitimar a operação
Investidor é criminalizado, inviabiliza seu investimento, vira exemplo para outros que pensem em investir aqui.
O recado é claro: não invista em Alter do Chão. Não construa hotéis. Não abra pousadas. Não crie infraestrutura. Porque a qualquer momento, ignorando todas as leis, podem destruir seu investimento.

A PERGUNTA QUE NINGUÉM QUER RESPONDER

Há realmente interesse em desenvolver o turismo em Alter do Chão? Em transformar o potencial de beleza natural em potencial econômico para os moradores locais? Em criar empregos, gerar renda, dar oportunidades à juventude da vila?
Ou a real intenção é criar um grande latifúndio pertencente a uma “aristocracia estrangeira” – ONGs internacionais, fundações europeias, “ambientalistas” de países ricos – que está sistematicamente dominando a vila e usando os moradores tradicionais como massa de manobra particular na saga de expulsar qualquer empreendimento que possa gerar prosperidade local?

O PROJETO DE EMPOBRECIMENTO
Porque o padrão é sempre o mesmo:Bloqueia-seinfraestrutura turística de qualidade
Criminaliza-seo investidor privado que arrisca capital próprio
Ignora-sea lei quando ela protege o empreendedor
Instrumentaliza-sepopulações locais contra seu próprio interesse econômico
Mantém-sea região na pobreza, dependente de migalhas de programas assistenciais
E quem lucra com isso? Certamente não são os moradores de Alter do Chão, que poderiam estar empregados em hotéis de qualidade, restaurantes sofisticados, operadoras de turismo estruturadas. Não são os jovens da região, que migram para Santarém ou outras cidades em busca de oportunidades que a própria vila poderia oferecer.
Quem lucra é uma elite ambientalista internacional que transformou Alter do Chão em seu playground particular – um lugar bonito onde podem vir nas férias, sabendo que não haverá “turismo de massa” que incomode sua experiência exclusiva. Um lugar mantido propositalmente subdesenvolvido para seu deleite estético.

A CONTRADIÇÃO REVELADORA
A ironia suprema é que muitos desses mesmos “defensores” de Alter do Chão são proprietários das poucas hospedagens e pousadas existentes, dos restaurantes, dos bares locais, e usufruem da infraestrutura local – como se fosse uma propriedade particular – criando um “monopólio comercial”.
Criaram o “escudo” da proteção ambiental para impedir que os “não índios” possam participar dessa “proteção”. Querem infraestrutura, mas não querem que ela seja construída. Querem a beleza de Alter do Chão, mas não querem que concorrentes e seus moradores prosperem com ela.

O DESRESPEITO INSTITUCIONAL

E o Município de Santarém? Simplesmente ignorado. Sua competência legal para licenciar e fiscalizar foi atropelada por órgãos federais que se consideram acima da lei.
É o federalismo às avessas: a União pisoteando a autonomia municipal sempre que convém aos interesses do ambientalismo destrutivo. A Lei Complementar 140, que estabelece claramente as competências de cada ente federativo, vira papel higiênico quando há um empreendimento para ser destruído.

Portanto…
Alter do Chão continuará sendo um postal bonito de paraíso amazônico. Continuará atraindo visitantes que tiram fotos, postam nas redes sociais e vão embora. Continuará sendo citada em listas de “praias mais bonitas do mundo”.
Mas não se tornará um destino turístico de classe mundial. Não gerará prosperidade para seus moradores. Não oferecerá oportunidades para sua juventude. Porque existe um projeto deliberado para que isso não aconteça.
E esse projeto tem nome: é o colonialismo ambiental, onde uma elite estrangeira decide o que é melhor para populações locais, usando a força do Estado para impor sua vontade e destruindo qualquer tentativa de desenvolvimento econômico autônomo.
O caso do muro destruído é apenas mais um capítulo. Haverá outros. Sempre haverá. Até que a última esperança de prosperidade seja esmagada e Alter do Chão se consolide definitivamente como playground exclusivo de uma aristocracia “verde” internacional.

Os moradores locais? Esses continuarão pobres, dependentes e – o mais importante – sem opções.

Exatamente como planejado.

Fábio Ivaldo Vieira Maia é vice-diretor de Patrimônio da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES). Também é autor do livro “O Ambientalismo como Nova Forma de Colonialismo na Amazônia”