segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Falta política para a pesca paraense

A crise mundial é apenas mais um fator que atrapalha o desenvolvimento da pesca industrial no segundo maior produtor de pescado do Brasil, o Pará, cuja produção alcança mais de 150 mil toneladas/ano. A frota de embarcações velhas, com mais de 20 anos de uso, em média, e a falta de investimentos em pesquisa e tecnologia enfraquecem o setor que movimentou mais de R$ 2 bilhões com as vendas no mercado nacional e internacional em 2008. Uma das indignações do empresariado do ramo está no cais da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA): um navio do Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Norte (CPNOR) parado há mais de três anos por falta de recursos para lançar pesquisadores na costa paraense, um trabalho essencial para descobrirem como produzir mais, com menos custos e com respeito ao meio ambiente.