Vitória na decisão fez justiça ao time que se comportou com mais regularidade na competição estadual
Por causa da grande quantidade de torcedores que ainda foi ao estádio, a partida teve o início atrasado em 15 minutos. Antes do apito final a desorganização imperou em campo, com várias pessoas dentro de campo sem motivo algum. Quando a bola rolou logo se viu que seria um jogo equilibrado. As primeiras boas chances foram da Pantera. Aos 14 minutos o zagueiro Luciano saiu jogando errado. O meia Luís Carlos Trindade encontrou Michell dentro da área, que chutou cruzado para a boa defesa de Rafael Córdova. Três minutos depois o mesmo Michell perdeu uma chance incrível ao completar um cruzamento da esquerda e mandar por cima do gol, com o goleiro bicolor já batido.
O Papão só assustou de fato aos 20, quando o volante Dadá tabelou com o atacante Balão e mandou uma bomba na trave. O jogo continuava equilibrado quando o time santareno abriu o placar. Aos 31, Trindade recebeu do centroavante Hélcio e tocou na saída de Córdova. A bola foi no travessão e o próprio Trindade, após cometer falta no zagueiro Roni, aproveitou o rebote para marcar. O empate bicolor veio nove minutos depois. Aldivan arrancou do meio e tabelou com o centroavante Reinaldo. O lateral chutou cruzado na saída de Labilá.
Na etapa final quem começou a se destacar foi a dupla de goleiros. Córdova, aos sete minutos, e Labilá, aos nove, fizeram verdadeiros milagres em defesas dificílimas. Mas aos 18 não teve jeito. Zeziel cobrou falta na área. A bola passou por todos e enganou o goleiro alvinegro, que nada pôde fazer. O São Raimundo voltou a empatar aos 27. O atacante Garrinchinha recebeu sozinho, invadiu a área, driblou o goleiro e tocou para o gol vazio. Na comemoração o jogador não se conteve na empolgação e fez gestos obscenos para a torcida bicolor, o que lhe rendeu um cartão vermelho.
O gol da vitória bicolor veio aos 30. Vélber cobrou escanteio da esquerda e Zeziel subiu desmarcado para cabecear com estilo. Com quatro gols nos dois jogos, o meia foi o artilheiro da decisão. 'Não sou goleador, e sim um jogador combativo e que ajuda o time. Vou continuar assim. Felizmente tive a oportunidade de fazer esses gols nas duas partidas finais', comemorou Zeziel após o apito final.
Édson Gaúcho agradece a 'todos' e promete acesso à torcida
Suspenso pela Justiça Desportiva, o técnico Édson Gaúcho assistia à partida de uma cabine do Mangueirão. Ele se comunicava com o auxiliar, Édson Júnior, e com os jogadores do banco via rádio. Gritos e comemorações que o caracterizam eram repetidos pelo filho à beira do gramado, assim como por ele, ao longe. Foi só o paranaense Héber Roberto Lopes apitar o final do jogo para, em disparada, correr para as quatro linhas. Num campo já tomado ele se misturou à multidão. Fez questão de abraçar um por um seus jogadores. Foi ovacionado pela Fiel.
'O parabéns tem que ser dado para todos. Da comissão técnica aos jogadores, dos dirigentes aos funcionários. Todos nos ajudaram e são campeões. O porteiro, a cozinheira, a copeira, todos', disse.
Natural de Caxias do Sul, o gaúcho Édson José Valandro, 53 anos, somou às conquistas de campeão matogrossense, goiano e da Série B de 2002 o de paraense. Ele quer mais. Quer voltar com o Papão para a Segundona. 'Com esse título as pessoas têm que se unir mais em prol do Paysandu. O clube é grande e tem uma torcida especial, maravilhosa. Temos que ajudar o clube. Chega de amadorismo. É hora de termos profissionalismo e levarmos o Paysandu para a Série B.'
Édson Gaúcho fez questão de elogiar seus comandados, mas o fez elogiando os mais jovens e lembrando de um jogador que lhe deu dor de cabeça. 'Eu fico mais gratificado vendo esses jovens valores como Mael, Dadá, Paulo de Tárcio, Tetê, entre outros, saindo-se bem. São jogadores de futuro e de muita qualidade. Podem significar bons negócios para o Paysandu', disse. 'Quero lembrar de alguém que é campeão e não está mais no elenco. O Rafael Oliveira é tão campeão quanto qualquer um. Infelizmente ele foi embora e preferiu escutar pessoas que não estavam tão preocupadas com ele. Tentei de tudo, ser amigo, ser pai, mas têm momentos em que tenho que ser rígido e decidir como treinador', completou Édson.
O diretor de futebol Clodomir Araújo Júnior fez questão de afirmar que a presença do treinador para a Série C está garantida. 'Nunca houve essa ameaça dele ir para outro clube. O Édson será o treinador do Paysandu na Série C. É um profissional muito sério e que respira o clube 24 horas por dia. A partir de segunda-feira daremos continuidade ao planejamento para o Campeonato Brasileiro, que já começou'. O elenco bicolor deve passar por um período de pré-temporada no interior do estado antes da estreia na Terceirona no dia 24, quando enfrenta o Sampaio Corrêa-MA em Belém.
Por causa da grande quantidade de torcedores que ainda foi ao estádio, a partida teve o início atrasado em 15 minutos. Antes do apito final a desorganização imperou em campo, com várias pessoas dentro de campo sem motivo algum. Quando a bola rolou logo se viu que seria um jogo equilibrado. As primeiras boas chances foram da Pantera. Aos 14 minutos o zagueiro Luciano saiu jogando errado. O meia Luís Carlos Trindade encontrou Michell dentro da área, que chutou cruzado para a boa defesa de Rafael Córdova. Três minutos depois o mesmo Michell perdeu uma chance incrível ao completar um cruzamento da esquerda e mandar por cima do gol, com o goleiro bicolor já batido.
O Papão só assustou de fato aos 20, quando o volante Dadá tabelou com o atacante Balão e mandou uma bomba na trave. O jogo continuava equilibrado quando o time santareno abriu o placar. Aos 31, Trindade recebeu do centroavante Hélcio e tocou na saída de Córdova. A bola foi no travessão e o próprio Trindade, após cometer falta no zagueiro Roni, aproveitou o rebote para marcar. O empate bicolor veio nove minutos depois. Aldivan arrancou do meio e tabelou com o centroavante Reinaldo. O lateral chutou cruzado na saída de Labilá.
Na etapa final quem começou a se destacar foi a dupla de goleiros. Córdova, aos sete minutos, e Labilá, aos nove, fizeram verdadeiros milagres em defesas dificílimas. Mas aos 18 não teve jeito. Zeziel cobrou falta na área. A bola passou por todos e enganou o goleiro alvinegro, que nada pôde fazer. O São Raimundo voltou a empatar aos 27. O atacante Garrinchinha recebeu sozinho, invadiu a área, driblou o goleiro e tocou para o gol vazio. Na comemoração o jogador não se conteve na empolgação e fez gestos obscenos para a torcida bicolor, o que lhe rendeu um cartão vermelho.
O gol da vitória bicolor veio aos 30. Vélber cobrou escanteio da esquerda e Zeziel subiu desmarcado para cabecear com estilo. Com quatro gols nos dois jogos, o meia foi o artilheiro da decisão. 'Não sou goleador, e sim um jogador combativo e que ajuda o time. Vou continuar assim. Felizmente tive a oportunidade de fazer esses gols nas duas partidas finais', comemorou Zeziel após o apito final.
Édson Gaúcho agradece a 'todos' e promete acesso à torcida
Suspenso pela Justiça Desportiva, o técnico Édson Gaúcho assistia à partida de uma cabine do Mangueirão. Ele se comunicava com o auxiliar, Édson Júnior, e com os jogadores do banco via rádio. Gritos e comemorações que o caracterizam eram repetidos pelo filho à beira do gramado, assim como por ele, ao longe. Foi só o paranaense Héber Roberto Lopes apitar o final do jogo para, em disparada, correr para as quatro linhas. Num campo já tomado ele se misturou à multidão. Fez questão de abraçar um por um seus jogadores. Foi ovacionado pela Fiel.
'O parabéns tem que ser dado para todos. Da comissão técnica aos jogadores, dos dirigentes aos funcionários. Todos nos ajudaram e são campeões. O porteiro, a cozinheira, a copeira, todos', disse.
Natural de Caxias do Sul, o gaúcho Édson José Valandro, 53 anos, somou às conquistas de campeão matogrossense, goiano e da Série B de 2002 o de paraense. Ele quer mais. Quer voltar com o Papão para a Segundona. 'Com esse título as pessoas têm que se unir mais em prol do Paysandu. O clube é grande e tem uma torcida especial, maravilhosa. Temos que ajudar o clube. Chega de amadorismo. É hora de termos profissionalismo e levarmos o Paysandu para a Série B.'
Édson Gaúcho fez questão de elogiar seus comandados, mas o fez elogiando os mais jovens e lembrando de um jogador que lhe deu dor de cabeça. 'Eu fico mais gratificado vendo esses jovens valores como Mael, Dadá, Paulo de Tárcio, Tetê, entre outros, saindo-se bem. São jogadores de futuro e de muita qualidade. Podem significar bons negócios para o Paysandu', disse. 'Quero lembrar de alguém que é campeão e não está mais no elenco. O Rafael Oliveira é tão campeão quanto qualquer um. Infelizmente ele foi embora e preferiu escutar pessoas que não estavam tão preocupadas com ele. Tentei de tudo, ser amigo, ser pai, mas têm momentos em que tenho que ser rígido e decidir como treinador', completou Édson.
O diretor de futebol Clodomir Araújo Júnior fez questão de afirmar que a presença do treinador para a Série C está garantida. 'Nunca houve essa ameaça dele ir para outro clube. O Édson será o treinador do Paysandu na Série C. É um profissional muito sério e que respira o clube 24 horas por dia. A partir de segunda-feira daremos continuidade ao planejamento para o Campeonato Brasileiro, que já começou'. O elenco bicolor deve passar por um período de pré-temporada no interior do estado antes da estreia na Terceirona no dia 24, quando enfrenta o Sampaio Corrêa-MA em Belém.
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