sexta-feira, 12 de junho de 2009


A 390 km de Manaus, uma das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014, está o Centro de Desenvolvimento Comunitário de Manicoré, encravado na Amazônia. Enquanto a capital pretende investir R$ 500 milhões para reconstruir o Vivaldão, seu principal estádio, o modesto time do interior amazonense “enfrenta” jacarés e troncos de árvores numa aventura de barco que dura 42 horas pelos rios Madeira e Negro (a distância fluvial entre as cidades é de 616 km). Tudo isso para participar da primeira divisão do Estadual. E por não ter R$ 18 mil para viabilizar a viagem de avião e arcar com outras despesas. - Cada viagem de barco tem um custo aproximado de R$ 10 mil para o CDC/Manicoré, contando as passagens, o transporte em Manaus, a hospedagem e outras despesas. Se fosse de avião, só o fretamento sairia para nós R$ 14 mil, porque teriam de ser dois aviões (de pequeno porte), mais uns R$ 4 mil com outras despesas. Temos a ajuda da prefeitura, mas mesmo assim não conseguimos chegar a esse valor – disse o presidente do clube do interior do Amazonas, Roberto Soares