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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Começou o embate


A Câmara amanheceu sob pressão por causa do debate sobre a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Até agora, já falaram o ministro Carlos Lupi, a favor da redução, e o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, contra. Assim como os representantes dos trabalhadores, o empresariado também mobilizou sua tropa para pressionar os deputados.
Armando Monteiro e o deputado Paulinho da Força Sindical, principal representante dos trabalhadores, fizeram um acordo para evitar as hostilidades entre os dois grupos, que estão dividindo o plenário e as galerias. Para dar equilíbrio, o presidente da Câmara, Michel Temer, distribuiu 200 senhas para cada lado ocupar as áreas.
A ausência mais evidente nas hostes do empresariado é a de Paulo Skaf, da Fiesp. Pré-candidato ao governo paulista, o industrial evitou aparecer publicamente como opositor da redução da jornada, um tema evidentemente popular.