“A grande maioria dos políticos ainda não entendeu que a campanha na WEB só dá certo se combinar confiança, interatividade e colaboração”
Por: Marcelo S. Tognozzi/Congresso Em FocoNem parece que somos um país ligadíssimo em internet. A campanha política deste ano, que tinha tudo para bombar na internet, está sem graça, mixuruca, para dizer o mínimo. O efeito Obama e a mobilização digital estão sendo solenemente ignorados pelos principais candidatos majoritários. Eles têm feito suas campanhas na WEB como se estivessem nas ruas, desperdiçando grandes oportunidades.
No caso dos candidatos proporcionais, as gafes se multiplicam. Pedem votos nas redes sociais como se estivessem distribuindos santinhos. São spans ambulantes. Outro dia, um candidato do Rio pediu voto para mim, que sou eleitor em Brasília. Aconteceu o mesmo com um amigo gaúcho, também eleitor na capital.
Que os políticos são avessos às mudanças e transformações, principalmente quando o assunto é tecnologia, não é novidade. Em 1869, o genial Thomaz Edson, inventor da lâmpada elétrica entre outras 1001 utilidades, desenvolveu uma máquina de votar. Levou a invenção ao Congresso dos Estados Unidos e fez uma apresentação para deputados e senadores, que ficaram assombrados com a rapidez com que a tal máquina era capaz de contar os votos dados em plenário. “Vocês não vão mais perder tempo contando votos”, decretou o jovem Edson, então com 22 anos, ao mostrar o bisavô dos atuais painéis de votação.
Opinião do blog: Não concordo. Para quem busca os canais adequados de informação a campanha está ótima, principalmente com a oportunidade trazida pela lei da Ficha Limpa. Realmente há uma parte grande do eleitorado à margem de tudo, mas isso já vem de muito tempo atrás. Se mostrarmos que é possível mudar a política, esses jovens poderão participar mais. O que não podemos é nos acomodar.
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