As Forças Armadas, amadas ou não pelos ideólogos do atual governo e do próximo, foram oficialmente convocadas para ajudar a enxugar o gelo na guerra assimétrica promovida pelo famigerado narcotráfico e seus terroristas, na Cidade Maravilha (Rio de Janeiro). Depois de muita pressão política do governador-aliado Sérgio Cabral, agravada pelas imagens da mídia alimentando o sentimento de medo na opinião pública, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, assinou a Diretriz Ministerial nº 14, que determina às Forças Armadas o reforço do apoio ao Governo do Rio de Janeiro nas operações de combate à onda de criminalidade que afeta a cidade.
Com um detalhe dessa ação do Exército:
O problema é que os militares enviados pelo chefão Lula e Nelson Jobim serão apenas "utilizados na proteção de perímetro de áreas conflagradas a serem tomadas pelas forças estaduais e pela Polícia Federal". Ou seja, a ação das Forças Armadas tem papel estratégico apequenado. Auxiliar polícias é mera ação tática. Até que os militares acabem dispensados pelo governo, tão logo os narcotraficantes promovam um cessar-fogo. A fragilidade de tal “ajuda” é que não há lei especifica amparando a ação militar. Justamente por culpa dos políticos – que se elegem com a ajuda do crime e não votam a regulamentação de ações de Garantia da Lei e da Ordem.