quarta-feira, 3 de novembro de 2010

E se a Dilma...?

Dilma ganhou a eleição no Dia das Bruxas. Parabéns para ela. Que a vida lhe seja leve. Agora ela terá de enfrentar outras batalhas. Retomar seu tratamento contra um câncer linfático que o esquema marketeiro dela jurou estar debelado, mas que nenhum médico, em sã consciência, afirma ser verdade. Também terá de lutar contra outros linfomas políticos – os “aliados” e “companheiros” que ajudaram ela a vencer. Haja quimioterapia.

No cenário de incertezas sobre o futuro da Dilma – político ou pessoal -, já surgem especulações bem factíveis. A principal delas gera respostas a uma pergunta: Se a Dilma tiver um problema sério de saúde, que a impeça de governar, o que acontece? Depende do tempo. Se ela assumir normalmente o mandado, caso alguma desgraça ocorra, só poderá ser substituída por seu vice Michel Temer passados 16 meses da posse. Antes disso, surge a necessidade legal de uma nova eleição presidencial.

Já pensou se algo acontece com a Dilma antes deste prazo? Alguém no Palácio do Planalto já pensou... Ontem, em rodinhas reservadas do PT, já se falava na “solução”, caso alguma tragédia de abata sobre a Dilma. Michel Temer não poderia assumir completamente antes de 16 meses de mandato. Lula seria o candidato natural para a eleição de emergência. Seria loucura e maldade pensar em tam hipótese trágica, não fosse o PT o partido de Celso Daniel e Toninho do PT. Lá, ninguém dura para sempre, principalmente se cai em desgraça política. ( li por aí..)