Passarela da beleza

Na noite em que a agricultura foi um dos enredos cantados, fartura de musas fez muito folião ficar de boca aberta

Rio - Foi a Mocidade Independente quem falou de agricultura na Avenida, na segunda noite de desfiles. Mas, em termos de fartura de mulheres bonitas, todas as agremiações contribuíram. Na Verde e Branca de Padre Miguel, a estreante Andréa Andrade, soberana da bateria de Mestre Bereco, fez jus à deliciosa noite e não ficou devendo nada às invejadas e desejadas coirmãs. Ela e outras musas — rainhas ou não — provaram que as escolas de samba têm beleza que põe mesa.

Fotos: Severino Silva, Alexandre Brum e Ernesto Carriço / Agência O Dia

Há agremiações que cultivam suas heroínas desde cedo. Caso da Beija-Flor de Nilópolis, cuja majestade, Raíssa Oliveira, a cada ano se mostra mais frondosa. Começou há nove anos, tal como sementinha, mas ela germinou — e como! Aos 20 anos, se ela deixou até o Rei Roberto Carlos babando, o que dirá de seus milhões de amigos e súditos? Igualmente soberana de muitos carnavais, Viviane Araújo brilhou à frente dos ‘homens de preto’ do Salgueiro. É graça e beleza suficientes para um batalhão inteiro. Mesmo o de Operações Especiais, homenageado pela Furiosa. Na Academia Vermelha e Branca também saiu e encantou a musa Carol Castro.