quarta-feira, 20 de abril de 2011

Alepa tenta manter a normalidade

Enquanto os promotores de Justiça e a polícia vistoriavam os setores da Assembleia Legislativa do Pará, um grande número de deputados participava da arguição de secretários de Estado, no plenário, onde permaneceram silentes, apesar de conhecedores da ação da polícia. O presidente da Casa, Manoel Pioneiro, que recebeu os promotores de Justiça em seu gabinete, pouco antes do início da operação, foi presidir a sessão, como num dia normal de trabalho. A manutenção da normalidade foi quebrada pelo deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) que, da tribuna, expôs a situação "vexatória" em que se encontrava a Alepa, ao defender a viabilização da CPI que ainda precisa de cinco assinaturas. À tarde, a Alepa emitiu nota oficial em que afirma que "por meio de sua Mesa Diretora, apóia e colabora com o Ministério Público e a Polícia Civil nas investigações que apuram denúncias de irregularidades nesta Casa". A nota diz ainda que Pioneiro "autorizou, de imediato, o trabalho de coleta das informações requeridas". Ainda segundo a nota, "o Poder Legislativo do Estado do Pará reafirma sua firme decisão de oferecer os subsídios necessários para as investigações da Polícia e do Ministério Público, convicto de que este é o caminho adequado para o esclarecimento dos fatos em questão".