quarta-feira, 20 de abril de 2011

BELO MONTE DE CONDICIONAIS

Tenho lido nos jornais um blá-blá-blá tremendo sobre Belo Monte. Já tem gente querendo ser visto como "pai de Belo Monte", paladino da defesa do projeto. De outro lado, existem os que se acham messianicamente imbuídos da tarefa de "salvar os povos e as povas" do Xingu.

É o seguinte, só para delimitar minha posição.
A lei diz que uma licença ambiental só pode ser assinada depois de parecer técnico conclusivo, após o cumprimento de todas as condicionantes. Mas o que se vê no caso de Belo Monte é que se está "torcendo" a lei e os princípios ambientais, em favor dos interesse$ maiore$.
Ninguém é ingênuo, é assim mesmo desde que o mundo é mundo.
Mas tem uma questão prévia.
Espera-se que o Ibama cumpra seu papel e cobre o que a própria autarquia disse na licença provisória inicial que deverá ser feito. Basta, portanto, cumprir as condicionantes que desde o inicio foram estabelecidas pelo próprio Ibama.
Mas, se por acaso se chegar a conclusão que não se consegue cumprir as tais condicionantes, ou que os danos são maiores que os projetados, que se repense o malsinado projeto. Repensar, ou até mesmo abandonar esta ideia de vez, pena de desmoralizar a administração do sistema ambiental brasileiro.
Ou "judicializar" de vez o problema.