quarta-feira, 4 de maio de 2011

As notícias quentes do Bocão


Gratuidade


A reação da possibilidade do congelamento na meia passagem dos estudantes de Santarém sofrer alteração soou como uma bomba no meio estudantil. A discussão do Acordo coletivo dos rodoviários, passa por pedido de aumento de tarifa, uma barganha onde quem paga o preço sempre é o passageiro. A UES agora, não quer apenas a manutenção do congelamento. Quer gratuidade. Isso é o ideal, o real está longe de acontecer. A questão é simples. A gratuidade antes de ser concedida, faz a seguinte pergunta: Quem vai pagar a conta?. Em gestão pública esse é um posição sine qua non  meu caro Ib Tapajós.Como conceder gratuidade, se o poder público não consegue sequer manter as linhas de ônibus em condições de trafegabilidade?. Esse não é só “privilégio” do sistema viário.

Arrumando a casa
Quem nunca ouviu essa frase desgastada invariavelmente quando um novo gestor assume o poder, substituindo um oponente?. Estava demorando mas a frase foi dita pelo deputado Alexandre Von em entrevista ao jornal O IMPACTO. Essa preciosidade foi pronunciada diante da falta de ação do governo Jatene nesta região. Alexandre, você pode até ter razão no sentido da frase, mas um clichê (banalidade repetida com freqüência) como esse, poderia muito bem ser substituído por alguma coisa diferente. Você tem competência para dizer a mesma coisa de outra forma, não acha?.O IMPACTO já se manifestou anteriormente sobre os investimentos previstos pelo governo Jatene para os próximos anos e não creio que alguns investimentos, que não chegam a ser significativos, possam contemplar os  interesses dos santarenos que confiaram mais uma vez em vossa excelência, nobre deputado.

Dom Frederico
A Avenida Dom Frederico Costa, sempre foi alvo de críticas por parte da imprensa, pela forma como o dinheiro público é gasto, sem qualquer senso de responsabilidade. Aliás, a responsabilidade solidária, é um bom exemplo a ser adotado pelo Ministério Público, caso investigue a má aplicação dos recursos. Que o serviço foi feito às pressas e com fins eleitoreiros na administração Lira Maia, ninguém duvida. Mas há aí um agravante, que quase sempre é esquecido. A atual administração deveria responder solidariamente pela malversação da verba pública, por não ter feito absolutamente nada para pedir que a firma executante da obra, refizesse o serviço. Ou no mínimo entrar em tempo hábil, com uma representação contra o ordenador das despesas da mesma forma como faria como promotora de justiça que é, antes de tudo. A avenida que serviria como via importante do anel viário, agora não tem mais nem como ser recuperada. Tem que fazer tudo de novo. O abandono foi solidário da anterior e da atual administração, portanto, não adianta ficar no jogo de empurra, procurando apenas um culpado.
 Por: Emanuel Rocha